Na melhor das hipóteses, virou um sindicato semi-legal e contaminado pelas piores práticas do sindicalismo brasileiro
FABIO RODRIGUES POZZEBOM/AGÊNCIA BRASIL
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Felipe Santa Cruz, não poderia ser presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – não se a entidade que, no papel, representa os advogados brasileiros, fosse o que ela diz que é.
Mas a OAB não é o que diz. Na melhor das hipóteses, virou um sindicato semi-legal e contaminado pelas piores práticas do sindicalismo brasileiro. Na hipótese restante, que é a única que realmente existe na vida real, tornou-se um grupo de militantes políticos a serviço do PT.
Como a organização que tem a obrigação de representar os 800.000 advogados brasileiros, a OAB não vale um tostão furado há muito tempo. É simples: os advogados têm as mais diferentes posições políticas, ou até nenhuma, e o presidente não pode pensar, falar ou agir em nome deles a partir do minuto em que se declara despachante de um partido político.