Primeiro, Agnelo Queiroz sofreu ataques do companheiro Geraldo Magela, que decidiu de uma hora para outra, disputar o GDF pelo Partido dos Trabalhadores. Teve até prévias para aprovar o que já havia sido combinado inclusive entre o presidente Lula e o ex-ministro.
Após vencer as prévias, Agnelo iniciou sua caminhada, mas sem muito entusiasmo.
Nos últimos dias, entretanto, o candidato petista voltou a sorrir com o ousado projeto político do presidente do PMDB-DF, deputado Tadeu Filippelli que conseguiu eleger Rogério Rosso governador do DF, nas eleições indiretas, inclusive com ajuda petista.
Filippelli e Agnelo iniciaram um diálogo intenso e promissor, mas que foi interrompido ontem graças a falta de consenso entre os petistas sobre a eventual participação do PT no governo do PMDB.
Mais uma vez o PT está dividido. Enquanto isso, Roriz come pelas beiradas…
Cristovam Buarque foi eleito pelo PT em 1994. Durante quatro anos o PT foi seu próprio adversário. O partido se reunia muito e decidia pouco. Quando os militantes do partido resolveram decidir, já haviam perdido a reeleição.
Ontem, o PT-DF adiou a decisão de apoiar ou não o governo de Rogério Rosso. Enquanto isso, o tempo passa.