O vice-governador Tadeu Filippelli (PMDB) e Roberto Cortopassi já foram muito amigos, mas hoje estão numa disputa de R$ 18 milhões. Esse é o valor que o empresário da construção cobra na Justiça. Há oito anos, Cortopassi vendeu a sua parte na fábrica de refrigerantes Pocotó para Filippelli, que a transformou em Cerradinho. O empreendimento hoje fatura R$ 1 milhão ao mês. Para Cortopassi, a venda das ações foi um mau negócio. De lá para cá, muitas tormentas o atingiram. Foi envolvido numa suposta extorsão com os vídeos de Durval Barbosa e numa operação suspeita com apartamentos em Águas Claras para a família Roriz. Cortopassi quer anular a venda da fábrica e ainda espera receber uma bolada pelas retiradas de dinheiro a que teria direito caso ainda fosse um dos proprietários.
Por Ana Maria Campos Helena Mader