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    Nelson Wilians é investigado pela PF por suspeita de lavar dinheiro de Camisotti proveniente da farra do INSS

    Nesta sexta-feira (12), a  Polícia Federal (PF) apreendeu uma Ferrari, uma réplica de carro de Fórmula 1, motos, relógios de luxo e dinheiro em espécie em Brasília durante uma operação contra fraudes no INSS.

    O empresário Fernando Cavalcanti, dono dos carros, e o advogado Nelson Wilians são suspeitos de envolvimento em lavagem de dinheiro. Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, e Maurício Camisotti foram presos; Antunes é acusado de facilitar desvios de aposentadorias e pensões, enquanto o empresário Camisotti é apontado como sócio oculto de uma entidade beneficiária das fraudes.

    As investigações revelaram que associações de fachada obtinham dados de aposentados sem autorização e realizavam descontos indevidos. A CPMI do INSS aprovou pedidos de prisão, mas a PF afirma que suas ações foram independentes. As defesas alegam colaboração e inocência dos acusados.

    OSTENTAÇÃO 

    Os últimos almoços do Lide Brasília aconteceram no escritório de Nelson Wilians no Lago Sul. Fernando Cavalcanti, sócio de Willians, sempre fez questão de ostentar Ferrari, motos de luxo, Mercedes blindada e a réplica do carro de Fórmula 1 na entrada da mansão.

    A PF suspeita de lavagem de dinheiro na transação que envolveu a compra de um casarão de R$ 22 milhões, posteriormente demolido e transformado em jardim da mansão de Nelson Wilians. O negócio, que envolveu o empresário Maurício Camisotti, suspeito de controlar três entidades da farra dos descontos indevidos sobre aposentados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), foi revelado pelo Metrópoles.

    A Polícia Federal (PF) chegou pedir a prisão do advogado Nelson Wilians na Operação Cambota, desdobramento da Sem Desconto, que investiga descontos indevidos feitos por entidades na folha de pagamento de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), mas o ministro André Mendonça, do STF negou o pedido mas autorizou as prisões do Careca do INSS e do empresário Maurício Camisotti.

    “Quanto ao pedido relacionado a Nelson Willians Fratoni Rodrigues, entendo haver elementos suficientes para embasar a decretação de outras medidas de natureza instrutória, o que se será apreciado em apreciado em autos próprios”, diz trecho da decisão de Mendonça. Segundo o ministro, embora haja “fundada suspeita de participação” do advogado “nos graves crimes apurados”, não há risco de fuga ou tentativa de obstrução da investigação pelo advogado.

    De acordo com a PF, Wilians “apresenta-se como engrenagem necessária, utilizada por Maurício Camisotti, para ocultação e branqueamento dos recursos provenientes das entidades.”

    “As comunicações do COAF apresentam, de forma clara e objetiva, que Maurício Camisotti possui Nelson Wiliams como meio para auferimento de recursos ilícitos”, diz trecho da decisão.

    DEFESA

    Em nota, Nelson Wilians afirmou que tem colaborado integralmente com as autoridades e que “confia que a apuração demonstrará sua total inocência”. Também disse que a ligação entre ele e um dos investigados s restringe à relação profissional.

    “Nelson Wilians já afirmou, anteriormente, que sua relação com um dos investigados — seu cliente na área jurídica — é estritamente profissional e legal, o que será comprovado de forma cabal. Os valores por ele transferidos referem-se à aquisição de um terreno vizinho à sua residência, transação lícita e de fácil comprovação”, afirma.

    CPMI DO INSS

    Enquanto isso, a  CPMI do INSS vai ouvir todos os envolvidos – inclusive o irmão de Lula, envolvido até o pescoço no escândalo do roubo bilionário ao INSS, apesar de estar sendo blindado pelo governo lulista.

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