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    NAS ENTRELINHAS: FOGUEIRAS ELEITORAIS

    Deu no Correio Braziliense

    Nas Entrelinhas: Fogueiras eleitorais

    O DEM não vai fechar com Joaquim Roriz. Seus caciques consideram uma incoerência expulsar os envolvidos no mensalão para, depois, apoiar um candidato que renunciou ao mandato de senador para afastar o risco da cassação

    Denise Rothenburg

    Neste são-joão, os papéis se inverteram. No Nordeste, a população sofreu com as chuvas intermináveis. E os partidos, em Brasília, tentam escapar das labaredas desse começo de campanha eleitoral. A maior delas a dificuldade de encontrar bons palanques, a seis dias do prazo final para as convenções que devem escolher os candidatos a governador por todo o país. O grid de largada em muitos estados ainda não está completo. A começar pela capital da República, o Distrito Federal.

    Há dois dias, o deputado Alberto Fraga (DEM-DF) tenta emplacar seu nome como cabeça de chapa em parceria com o PSDB, seguindo o que foi definido no plano nacional. Ontem, teve um alívio ao descobrir que o presidente do partido, Rodrigo Maia, não quer ver o DEM coligado com Joaquim Roriz (PSC).

    O DEM considera uma incoerência fechar com Roriz depois de desligar José Roberto Arruda, Paulo Octávio e Leonardo Prudente do partido. Afinal, os três saíram ou foram afastados por causa das denúncias levantadas dentro da Operação Caixa de Pandora.

    Portanto, avalia o DEM, seria trocar seis por meia dúzia apoiar no DF um candidato que se viu obrigado a renunciar ao mandato de senador para não ser investigado por denúncias de corrupção no Conselho de Ética da Casa. Foi o caso de Roriz.

    Ocorre que Maria de Lourdes Abadia, do PSDB, a vice-governadora de Roriz no último mandato de governador do neo-socialista cristão, deseja seguir com o antigo chefe.

    Roriz tem se mostrado muito tranquilo em relação à lei da Ficha Limpa. Ele comentou com aliados que nada pode tirá-lo do páreo porque ele não chegou a ser condenado por um colegiado e a renúncia ao mandato ocorreu quando a lei não estava aprovada. Ou seja, ele acha que sua vitória no Supremo Tribunal Federal é líquida e certa.

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