Foto: Reprodução/TV Web CLDF
Distrital abordou a questão da pobreza menstrual e defendeu recursos para viabilizar a distribuição de absorventes para quem necessita
Na sessão desta quarta-feira (13), a deputada Júlia Lucy (Novo) defendeu a disponibilização de métodos contraceptivos pela rede pública de saúde do Distrito Federal. “Para terem liberdade, as mulheres precisam de autonomia e poder de escolha”, argumentou. A distrital destacou que o Brasil é o país que registra o maior número de gravidezes não-desejadas do mundo.
Júlia Lucy abordou, também, a questão da pobreza menstrual e defendeu recursos para viabilizar a distribuição de absorventes para quem necessita, mas apontou que há mulheres com um fluxo de sangramento tão intenso que poderiam ter acesso gratuito a um dispositivo intrauterino (DIU) com hormônio, para deixarem de menstruar. “Existe DIU para isso e não está à disposição na rede pública”, reclamou.
A deputada Arlete Sampaio (PT) lembrou que o Distrito Federal já conta com uma lei que trata da distribuição de absorventes em escolas e unidades básicas de saúde (UBS), a Lei nº 6.779/21. A norma, contudo, ainda não foi implementada pelo governo local.
Fonte: Denise Caputo – Agência CLDF