De acordo com a moção que foi enviada para a Câmara dos Deputados na última quinta-feira (14), pelo deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança e que conta com assinaturas de outros quatro deputados: Bia Kicis, Filipe Barros, Carlos Jordy e Alê Silva, pede que o parlamento brasileiro tenha uma postura crítica e firme sobre as decisões que o governo chinês tomou para omitir o coronavírus ainda em fase inicial de disseminação no país.
“A gravidade da situação que enfrentamos doméstica e internacionalmente, ocasionada pelas medidas de contenção a propagação do novo coronavírus no território brasileiro e sobre nossa população requer uma postura crítica e firme deste Parlamento quanto às tomadas de decisão do governo chinês que poderiam ter mitigado ou ao menos prevenido os demais países quanto ao risco potencial que a Covid-19 poderia nos causar”, justifica o deputado.
Ainda em sua justificativa, o requerimento afirma que “informações recentes revelaram que o governo chinês estava ciente da existência do novo vírus causador de síndrome respiratória aguda grave ao menos dois meses antes da divulgação de dados oficiais e que teria ocultado a informação dos demais Estados. Serviços de inteligência de outros países também revelaram que o adiamento de alerta global fora deliberadamente combinado, pondo em risco todos os demais países que tiveram suas tomadas de decisão internas comprometidas pela desinformação”.
No Brasil o impacto estimado ao final da pandemia em mais de 17 milhões de desempregados, mais de 40 mil mortes, queda de até 5% do PIB e significativo aumentando a pobreza devido ao isolamento social imposto pelo alto contágio e letalidade do vírus.
Sobre o Democracia Sem Fronteiras
O Democracia sem Fronteiras, criado em novembro de 2019, descreve-se como um movimento de pessoas engajadas no fortalecimento e na defesa do direito à democracia em todos os países do mundo. Desde o início da Pandemia, o movimento tem sido uma das organizações sociais que vem promovendo ações cobrando uma resposta do Governo Chinês pela omissão de informações, reforçando que a Pandemia poderia ter sido radicalmente minimizada se tratada com a transparência e imediata resposta que o caso, exigia.