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    Motorista que atropelou casal no Lago Sul é comissionado do Senado Federal

    O investigado trabalha como auxiliar parlamentar sênior do senador Lucas Barreto (PSD-AP) e tem remuneração de R$ 11.245

    IGO ESTRELA/METRÓPOLES
    O homem apontado como condutor do Volkwagen Up! branco que fugiu após atropelar um casal na QI 19 do Lago Sul é Caio Ericson Ferraz Pontes de Mello (foto em destaque). As informações foram confirmadas ao Metrópoles por fontes policiais.

    Conforme apurado pela reportagem, Caio Ericson é funcionário comissionado do Senado Federal. Ele está lotado no gabinete do senador Lucas Barreto, do Partido Social Democrático do Amapá.

    Mello trabalha como auxiliar parlamentar sênior. De acordo com o Portal da Transparência, ele tem remuneração média de R$ 11.245.

    A reportagem tenta contato com a assessoria de imprensa do Senado Federal e também com a do parlamentar citado.

    O servidor esteve nesta terça-feira (18/8) na 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul), onde prestou depoimento. Segundo o delegado Wellington Barros, o motorista que atropelou o casal na região administrativa contou, em depoimento, não se lembrar do que aconteceu.

    “Ele disse que não se recorda do acidente, negou ter ingerido bebida alcoólica e disse estar tomando um remédio”, contou.

    Segundo o homem de 32 anos relatou na oitiva, ele teria tido um apagão enquanto dirigia. “Falou que se recorda muito bem de estar em um restaurante e só”, disse o delegado.

    Apesar de dizer que usa remédio controlado, o responsável pelo acidente não informou qual é o componente ingerido. “Isso vai ser analisado: ver se tem receita ou não. Podemos pedir para os advogados colocarem isso nos autos”, explicou o investigador.

    O motorista do VW Up! que atropelou Paula Thays Gomes Oliveira, 18 anos, e Douglas Gonçalves dos Santos, 20, se apresentou à polícia na tarde desta terça-feira (18/8). Acompanhado de dois advogados, ele foi prestar esclarecimentos sobre o caso.

    Sem falar com a imprensa, os representantes dele, Ana Carolina Alipaz e Eraldo Clemente, deram a versão do condutor. Segundo eles, o homem é da área de administração e teve “um apagão” durante o acidente.

    Outro fator apontado pelos defensores foi o atual estado emocional do causador do acidente. Segundo eles, o motorista também passa por um divórcio e está em tratamento psicológico, inclusive tomando remédios.

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    Deve ler

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