Representantes da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FDP-DF), do Ministério da Saúde, da Fiocruz Brasília, da Organização Pan-Americana de Saúde e da Universidade de Brasília (UnB) se reuniram para apresentar a nova modalidade de contratação de empresas de pesquisa, desenvolvimento e inovação.
A explanação foi feita na terça-feira (8), durante o evento Modelo inovador para acelerar a transformação digital no SUS, quando também houve debate sobre a importância do desenvolvimento tecnológico e apoio público para gerar avanços e inovação na saúde do DF.
Processos de recursos digitais foram o tema principal do evento | Foto: Divulgação/FAP-DF
“A transformação digital traz a saúde digital para um amplo espectro, com um conjunto de dados que ajudam a alcançar uma saúde pública de precisão”
Wagner Martins, coordenador do Colaboratório de Ciência, Tecnologia e Sociedade da Fiocruz Brasília
O evento faz parte do convênio firmado entre a FAPDF e a Fiocruz Brasília que teve início em 2021 com a hackathona (maratona que reúne desenvolvedores de software) Inovação digital na atenção primária à saúde para o enfrentamento da covid-19 e suas consequências. O objetivo foi o desenvolvimento de propostas de produtos, serviços e processos de recursos digitais para o enfrentamento de crises sanitárias.
Tecnologia no SUS
Durante o encontro de terça-feira, foram apresentadas as startups qualificadas para a terceira etapa dessa hackatona: SUStentação, Lab ICTB, Rastreamento de contatos, LabiAps, UpData, Saúde Conecta, Universo Sustentável e Biodev. As startups assinaram uma carta de intenção junto à Fiocruz e vão iniciar a incorporação da tecnologia desenvolvida no Sistema Único de Saúde (SUS).
“Todas as apresentações [sobre o novo modelo de contratação] fazem com que a gente reflita na quantidade de assuntos que temos envolvendo a inovação, e não é fácil encarar os desafios construindo roteiros tão novos, sobretudo no setor público, mas essa discussão já existe, e a apresentação nos mostrou como a segurança jurídica é essencial para que as pessoas possam ser criativas e não ter medo disso”, resumiu o coordenador-geral de Disseminação e Integração de Dados e Informação em Saúde do Ministério da Saúde, Tiago Bahia Fontana.
“Quem estava desde o início [no processo do hackathon] sabe dos desafios que tiveram que ser rompidos e os quebra-molas desse caminho para chegarmos até aqui”, pontuou a superintendente da FAPDF, Renata Vianna. “Temos hoje uma equipe sensacional e conseguimos mais de R$ 132 milhões em fomento diretamente em ciência, tecnologia e inovação no ano de 2022.”
Por sua vez, o coordenador do projeto do hackathon e do Colaboratório de Ciência, Tecnologia e Sociedade da Fiocruz Brasília, Wagner Martins, ressaltou: “A transformação digital traz a saúde digital para um amplo espectro, com um conjunto de dados que ajudam a alcançar uma saúde pública de precisão”.
*Com informações da FAPDF
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