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    MINISTRO DA CULTURA ATACA IMPRENSA E DEPUTADOS

    O ministro da Cultura, Juca Ferreira, perdeu o juízo e atacou a imprensa, dizendo que os jornalistas “são pagos para mentir”. A reação ocorreu durante o anúncio do Programa BNDES para o Desenvolvimento da Economia da Cultura (Procult), pelo qual será destinado R$ 1 bilhão para projetos culturais, até 2012. Os representantes do setor que foram à sede do BNDES na manhã de quarta-feira (25) prestigiar a iniciativa se depararam com outra discussão: a impressão, pelo Ministério da Cultura, de um panfleto dirigido a eleitores, com uma lista de mais de 300 parlamentares que votam favoravelmente às iniciativas da pasta.
    Logo depois do anúncio, feito pelo diretor de Inclusão Social e Crédito do BNDES, Elvio Gaspar, o ministro foi questionado sobre o folheto, mas respondeu que preferia falar sobre o Procult. Quando os repórteres insistiram, Ferreira, que no dia anterior havia negado que o panfleto houvesse sido impresso pelo ministério, esclareceu que se trata de uma lista com nomes de vários partidos, e não só da base aliada. A listagem tem deputados de todo o País, de partidos como PT, PSDB, PP, PV, PMDB, DEM e PDT.
    Irritado com as perguntas, o ministro disse que foi desrespeitado pela imprensa na cobertura do caso do panfleto, ressaltando que sua reação foi normal. “Meu pinto, meu coração, meu estômago e meu cérebro é uma linha só. Não sou um cara fragmentado, entendeu? Fui desrespeitado pela imprensa, que reverberou sem investigar, e por dois ou três parlamentares. É um trabalho suprapartidário. Não trabalho com esse critério, a cultura é muito mais ampla do que a política.”
    Nesta 5ª feira (26), o senador Heráclito Fortes (DEM-PI) declarou ser “inaceitável” a forma como o ministro falou da imprensa e de parlamentares, reclamando dos termos “chulos”. A reportagem do Estado procurou o ministro da Cultura, mas sua assessoria informou que, por causa de compromissos assumidos em Ilhéus (BA), na abertura da 3ª Conferência Nacional de Cultura, ele não poderia falar com a imprensa no dia. O prefeito do Rio, Eduardo Paes, considerou o episódio do folder como caso de “pressão legítima” da sociedade sobre o Congresso.
    Fonte: Cruzeiro On Line

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