O Metrô-DF trabalha com orçamento milionário. Dá status e rende muitos contratos interessantes. Também ajuda a dar votos, se funcionar direito. O que não dá pra entender é que, para o tão apregoado novo caminho, o vice governador Tadeu Filippelli tenha cedido à pressões e indicado o enrolado David Matos para presidir o Metrô da capital.
David Matos já esteve envolvido em escândalo nos Correios e alvo de questionamentos do Tribunal de Contas do Distrito Federal sobre irregularidades na exploração dos cemitérios.
A revelação feita pelo jornal Estadão em 2010, de que David de Matos aprovou um contrato superfaturado em R$ 2,8 milhões para favorecer a Total Linhas Aéreas, foi a gota d’ água para o presidente Lula e seus assessores em relação ao presidente dos Correios. Os documentos mostram que Matos comandou a reunião de diretoria que autorizou a contratação numa licitação que só teve uma empresa e cujo resultado financeiro ficou acima do estipulado pelos próprios Correios. Os papéis mostram o esforço do coronel Eduardo Artur Rodrigues, então diretor de Operações dos Correios, para convencer, com sucesso, David de Matos a aprovar o fechamento do contrato.
Será que não há gente melhor e menos complicada para presidir o Metrô-DF?