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    Líderes evangélicos pedem a saída de Milton Ribeiro (mas o pastor Arilton Moura precisa ser investigado)

    O ministro da Educação, pastor Milton Ribeiro precisa deixar o cargo o quanto antes para evitar maiores desgastes ao presidente Jair Bolsonaro.

    Ao menos é esse o pensamento de boa parte da liderança evangélica que apóia Bolsonaro. Até o deputado federal pastor Marco Feliciano foi ao Twitter pedir a saída do ministro acusado de favorecer pastores no MEC.

    “Ministro Ribeiro, quando o senhor precisou eu o defendi, quando errou empregando esquerdistas, eu o repreendi. Hoje peço por favor, se licencie até o término das investigações, pois nós evangélicos estamos sangrando. Sendo provada sua inocência, retorne ao cargo”, afirma Feliciano.

    E quem merece mesmo ser investigado pela PF é o pastor Arilton Moura, homem deslumbrado com o poder e cuja renda e patrimônio pessoal precisam ser investigados.

    Prefeitos que participaram de reuniões com o ministro da Educação, Milton Ribeiro, relatam que receberam pedidos de propina do pastor Arilton Moura para que os recursos da pasta fossem liberados para a construção de escolas. De acordo com os denunciantes, Moura teria pedido pagamentos em dinheiro e em ouro.

    E de acordo com informações do jornal O Globo, o líder religioso teria usado sua influência para conseguir repasses de recursos da pasta para a criação de uma faculdade, a “Faculdade ITCT”, aberta em 8 de março na Junta Comercial de Goiás. Foram investidos R$ 100 mil na criação da instituição.

    Anteriormente, em seu perfil, o pastor se apresentava como diretor da Convenção Nacional de Igrejas e Ministros das Assembleias de Deus no Brasil e do Instituto Teológico Cristo para Todos (ITCT).

    A Assembléia de Deus negou que Arilton Moura represente a denominação religiosa.

    A saída do ministro chegou a ser defendida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal André Mendonça, padrinho da indicação de Ribeiro; pelo deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), presidente da Frente Parlamentar Evangélica; e pelo pastor Silas Malafaia, além do ex-senador Magno Malta e do deputado Feliciano.

    A bancada evangélica pediu apoio de Mendonça para conversar com o presidente e com Ribeiro.

    E cá entre nós: o que tem de esquerdista no governo de Bolsonaro é algo surpreendente, assim como pastores lobistas que atuam na Esplanada dos Ministérios e numa mansão no Lago Sul…

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