Senador por Goiás cobrou, contudo, que presidente dê nomes e aponte parlamentares que o teriam chantageado
IGO ESTRELA/METRÓPOLES
IGO ESTRELA/METRÓPOLES
Segundo ele, “ou as pessoas se enganaram ou não quiseram entender” que Bolsonaro não falava dos parlamentares de forma generalista. “Em nenhum momento o presidente quis dizer que todo mundo no Congresso é igual, até por que ele permaneceu lá por sete mandatos. Entre os 594 [deputados e senadores], tem muita gente boa.”
Apesar de concordar com as críticas do auxiliar de Jair Bolsonaro (sem partido), contudo, Kajuru cobrou que o presidente exponha quem são os tais chantagistas, em vez de generalizar uma crítica ao Congresso. “Não dá nome por quê? Quer negociar com essa pessoa depois, não tem coragem? Generalizar é irresponsabilidade, é algo que eu nunca vou aplaudir”, rebateu o senador.
“Nós sabemos quais são os Aécios (Neves, deputado federal pelo PSDB-MG) no Senado e na Câmara dos Deputados. O Álvaro Dias (senador do Podemos-PR) pediu dinheiro ao governo? Eu sei que não. O Randolfe (Rodrigues, senador pelo Podemos do AP) pediu? Não. Eu queria era a verdade, ele falar quem é que está chantageando. Chantagem de quem, cara pálida?”
E embora a fala de Augusto Heleno e o compartilhamento, por parte de Bolsonaro, de um polêmico vídeo convocando para as manifestações, tenham causado intensa reação contrária de autoridades, a aposta do senador por Goiás é a de que “no fim, tudo se entende”. Junto das imagens, o chefe do Executivo escreveu que “O Brasil é nosso, não dos políticos de sempre”.
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