O Instituto Brasil-Israel, defensor histórico da paz e da solução de dois Estados como um processo para alcançá-la, cumprimenta a iniciativa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de introduzir o Brasil na luta pela libertação dos reféns israelenses, em mãos do grupo terrorista Hamas.
A decisão do Presidente de dialogar com o “Fórum de Famílias de Reféns e Desaparecidos” que estão em Israel, expressa empatia e uma preocupação humanitária legítima, amplamente majoritária no Brasil, no sentido de encorajar a libertação dos reféns como um importante passo para um cessar-fogo nesse terrível conflito.
A despeito deste gesto, entendemos que a estratégia brasileira, ao tratar o Hamas como uma organização política, acaba por abrir mão da oportunidade de fortalecer a luta pela solução de dois Estados, a única capaz de encaminhar um processo sustentável de paz. O grupo terrorista Hamas é contrário à existência de dois Estados na região.
Também lamentamos as referências ao termo “genocídio” feitas pelo presidente em uma fala recente, ao se referir ao conflito. Entendemos que a banalização do termo não colabora para a solução justa da tragédia ora em curso em Gaza e em Israel.
Instituto Brasil-Israel