Nos termos da emenda do deputado Francisco Escórcio, o governador do Distrito Federal deixa de ser eleito. Passa a ser nomeado pelo presidente da República, embora precise da aprovação do Senado.
Senadores e deputados na linha de tiro
Prudentemente, a emenda não se refere ao fim da representação política. O texto de Francisco Escórcio elimina todas as referências à autonomia do Distrito Federal, mas não mexe na composição do Senado ou da Câmara dos Deputados. Evita assim atrair a imediata repulsa dos três senadores e oito deputados federais brasilienses. Entretanto, como o Distrito Federal deixa de ser uma unidade da Federação a par dos estados, pode-se entender que, caso a questão for levada ao Supremo Tribunal Federal, a representação ficaria ameaçada.
Fonte: Eduardo Brito/Do Alto da Torre/Jornal de Brasília