Me desculpem, mas sou obrigado novamente a falar sobre um assunto indigesto mas necessário diante da omissão do governo do presidente Jair Bolsonaro.
A Geap autogestão em saúde anunciou um reajuste de 12,54% nos planos de saúde dos servidores a partir de fevereiro de 2020, enquanto o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do Brasil, fechou 2019 em 4,31%
Se não bastasse esse explícito abuso contra seus milhares de beneficiários em todo Brasil, o incrível general-presidente da Geap, General Ricardo Figueredo, sob o olhar dos novos conselheiros, incluindo o presidente do Conselho, indicados na ultima semana pelo ministro Onyx Lorenzoni, aceitou a alteração das regras eleitorais a menos de 15 dias para o registro das candidaturas para as novas eleições dos Conselhos da GEAP, e com isso deu um duro golpe nas entidades representativas dos mais de 400 mil beneficiários em todo Brasil.
Sim, aquelas mesmas entidades que sempre estiveram presentes para combater os absurdos e desmandos das antigas diretorias da Geap, principalmente quando se trata dos aumentos abusivos das mensalidades do plano de saúde.
As regras eleitorais foram totalmente alteradas na calada da noite e os beneficiários serão pegos todos de surpresa.
Sem a participação das entidades de classe nas próximas eleições do Conselho, o próprio governo será o único a mandar e desmandar na Geap nos próximos 3 anos.
Triste fim para aquela Geap que ja teve em sua carteira de clientes quase 900 mil servidores e seus respectivos familiares, mas que atualmente possui pouco mais de 300 mil. Será o fim da Geap?
Presidente Bolsonaro: o senhor está sabendo do que de fato se passa na Geap? Abra os olhos, pois os beneficiários, servidores e muitos aposentados pedem socorro!