FAZ-DE-CONTA NA JUSTIÇA
Tudo indica que o julgamento não vai acontecer. Dos 11 ministros, dois estão no exterior: Eros Grau e Ellen Gracie, ambos à beira da aposentadoria e, por isso mesmo, distantes das questões importantes da Justiça. O terceiro ausente é o ministro Joaquim Barbosa, que vem enfrentando problemas de saúde (coluna) há mais de um ano, com isso prejudicando o funcionamento da suprema Justiça.
Só para lembrar, o processo em que são acusados os 40 réus do Mensalão do PT, de 2005, depende de Joaquim Barbosa e sabe-se que vamos enfrentar a segunda eleição presidencial sem que José Dirceu, Roberto Jeferson e outros anjinhos sentem na frente do juiz.
Voltando ao DF, hoje o mais provável é que o processo sobre a intervenção no DF tenha seu julgamento adiado para agosto (como se diz na Bahia, a gosto de Deus). Basta que falte mais um ministro ou que um dos oito presentes resolva pedir vistas na documentação.
E assim, as coisas permanecem por aqui como quase sempre estiveram: preocupantes e cheias de crises.
Quanto ao Supremo Tribunal Federal, se abrir mão da sua prerrogativa de defender a população de Brasília, passará a ser responsabilizado por tudo o que acontecer de ruim na Capital Federal nos próximos meses.
Do blog do Riella