A tornozeleira de monitoramento instalada no jornalista Wellington Macedo acusou violação de zona de monitoramento na noite da última terça-feira (7), mas o estranho é que Macedo estava em casa. Sua esposa gravou o momento que o equipamento disparou um alarme com um sinal sonoro.
Wellington Macedo está preso há mais de 90 dias, e há mais de 40 em prisão domiciliar, proibido de sair de casa e monitorado por uma tornozeleira eletrônica. Ele foi acusado pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes, de fazer convocação para atos antidemocráticos no dia 7 de setembro e segue preso com base na Lei de Segurança Nacional, extinta no último dia 2 de dezembro.
O alarme aconteceu exatamente na semana que a defesa do jornalista aguarda autorização do ministro Alexandre de Moraes para visitar seus filhos no Ceará e executar um trabalho em um hotel.
Andressa Macedo, esposa do jornalista disse que nunca aconteceu isso e trataram logo de filmar e ligaram para a Central de Monitoramento Eletrônico (CIME). Um agente penitenciário confirmou que recebeu um alerta de violação da zona de monitoramento, perguntou onde Macedo se encontrava e mandou desconsiderar o alerta.
O deputado federal Daniel Silveira enfrentou a mesma situação e teve a sua prisão domiciliar revogada pelo STF, voltando para o presídio. Recentemente a Polícia Federal divulgou um relatório confirmando que o deputado não havia violado sua zona de monitoramento.
O parlamentar foi solto mas está proibido de conceder entrevistas e atuar nas redes sociais. A perseguição aos conservadores é notória no Brasil enquanto o STF anula sentenças de notórios corruptos.
Pelas últimas decisões supremas, expressar opinião é mais perigoso que roubar a nação ou traficar drogas.