Veja a foto acima: Da esquerda para direita, fardados: coronel Edvan Souza, ex-sub-Comandante-Geral fazendo campanha eleitoral fardado (o que é crime). Chope na mão! Ao lado dele, coronel Fábio Augusto, Comandante-Geral à época, ao lado do coronel Klepter Rosa, chefe do estado maior e atual comandante-geral, ao lado do candidato à reeleição, distrital Hermeto ao lado da atual companheira.
Agachado em frente a Hermeto, o sargento Bittencourt ao lado do coronel Hércules, ex subcomandante geral. À direita de Prufebte, major Fabio Borges (major da carona), e os demais, policiais do curso de formação da PMDF.
Fizeram campanha eleitoral para Hermeto que colocou os mesmos no anterior e no atual comando.
As eleições de 2022 foram, dentro da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), bem agitadas, com muitos candidatos disputando mandatos.
Mas um candidato em especial teve grandes privilégios, não só pelo mandato, mas também porque teve uma ajuda gigantesca de apoiadores dentro da corporação: O coronel Vasconcelos, à época Comandante-Geral, assim como seu Subcomandante, coronel Hercules.
Mas as coisas não param por ai: com a saída de Vasconcelos para disputar uma vaga de deputado federal e a determinação judicial de exonerar o Hercules devido às interferências políticas, os mesmos foram substituídos pelo coronel Fabio Augusto, que virou Comandante, Edvã Sousa como Subcomandante e o coronel Klepter Rosa como Chefe do Estado-Maior.
Após alguns meses e uma interferência política, o coronel Edvã Sousa saiu, dando lugar ao coronel Klepter, que enquanto Diretor de Pessoal, classificou a sobrinha do deputado Hermeto no BPMA. O detalhe é que ela foi a única privilegiada de todo o Curso de Formação de Praças que conseguiu essa proeza, graças ao coronel Klepter Rosa. Muito estranho esse fato porque vários outros policiais gostariam, mas não conseguiram.
Durante a campanha, toda a instituição presenciou o deputado Hermeto tendo acesso em vários churrascos e confraternizações dentro e fora dos quarteis, algo proibido pela legislação em vigor.
O que nos chamou atenção foi o fato da cúpula da PMDF estar fardada em um momento político onde haviam dezenas de outros policiais com a camisa da campanha política do candidato Hermeto. São transgressões graves, chegando a ser crimes cometidos na frente de todos pelos Oficiais.
Os coronéis Fabio Augusto, Edvã e Klepter aparecem na foto acima fardados em uma reunião durante a campanha política e, para piorar, na presença dos deputados Hermeto e Rafael Prudente (candidato à deputado federal) e vários outros policiais, inclusive com a presença do Major Fabio Borges, aquele que utilizou viatura policial para levar seu garçom em sua casa, onde foi aberto IPM e que até hoje nada foi feito.
Segundo fontes, atual Corregedoria da PMDF é bastante ativa para retirar policiais do quadro de acesso para promoção, deixar que pessoas sejam ouvidas como testemunhas e após são indiciadas, sem que outro procedimento seja aberto para tal ato; acelerar investigações que lhe são convenientes, mas os procedimentos dos amigos do deputado Hermeto ficam parados. É muito estranho o que ocorre na Corregedoria.
Onde está a imparcialidade? Por quê a Corregedoria não apurou as condutas graves relatadas acima? O motivo seria o alto cargo dos coronéis ou também pela amizade deles com o deputado que é relator da CPI na Câmara Legislativa do DF? O Corregedor vai apurar ou deixar passar algo absurdo? Se fosse com praças, todos esses fatos já teriam sido rigorosamente apurados.
A população agora está tomando conhecimento do que acontece no bastidor da PMDF. Resta saber se o Ministério Público fará algo a respeito, e ver se os processos administrativos vão andar ou continuar parados.