A Justiça examina o processo de improbidade administrativa que investiga o suposto mensalão do DEM |
O juiz substituto da 2ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Território (TJDFT), Rodrigo Barbosa, decidiu, nesta sexta-feira (9/5), julgar o processo de improbidade administrativa que investiga o suposto mensalão do DEM sem o depoimento do ex-governador José Roberto Arruda. Por causa da ausência, o ex-governador foi considerado réu confesso.
Arruda havia sido intimado a prestar declarações sobre os fatos apontados pelo Ministério Público do DF e pelo delator da operação Caixa de Pandora, Durval Barbosa, mas não esteve na audiência. Os advogados do ex-governador alegaram que o encontro havia sido cancelado e já adiantaram que vão recorrer para que ele seja ouvido no processo.
Na mesma ação, são investigados o ex-governador Joaquim Roriz, o ex-assessor de imprensa de Arruda Omezio Pontes, o policial civil aposentado Marcelo Toledo e o próprio delator, Durval Barbosa.
No início da sessão, a defesa de Arruda pediu o adiamento da audiência e o afastamento do titular da 2ª Vara, Álvaro Ciarlini. Entregou, ainda, petição em que pediu adiamento da sessão para “evitar novo deslocamento desnecessário a Brasília”. Ciarlini já havia sido afastado pelo STJ, esta semana, do julgamento de ação que tem como parte o ex-presidente da Câmara Legislativa Leonardo Prudente.