Agora se sabe porque a deputada distrital Eurides Brito insiste em não renunciar ao mandato. Ela simplesmente não pode concorrer a nenhum cargo nas próximas eleições.
Ela já havia sido condenada pelo Tribunal de Contas do DF (além do ex-deputado distrital Wigberto Tartuce e Edmar Braz) e durante cinco anos não poderia ocupar cargo no Executivo local. É por isso que ela não assumiu a secretaria de Educação no governo de José Roberto Arruda, em 2007, e só se tornou deputada com a saída de Pedro Passos (PMDB).
Em 15 de janeiro de 2009, Eurides Brito foi condenada por improbidade administrativa pelo TJDFT, no processo 2006.01.1.031419-0, em ação promovida pelo Ministério Público do Distrito Federal, na Sexta Vara da Fazenda Pública do DF. Veja a decisão:
“Ante o exposto, julgo procedente e decreto a perda da função pública das requeridas Eurides Brito da Silva, Anna Maria Dantas Antunes Villaboim e Maristela de Melo Neves. Decreto ainda, a perda dos direitos políticos por cinco anos e proibição de contratar com o Poder público ou receber benefícios fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoas jurídica da qual seja s[ócio majoritário, pelo prazo de cinco anos. Condeno ainda, ao pagamento de multa civil correspondente a 30 vezes o valor da maior remuneração mensal percebida das requeridas, durante o período em que ocuparam o cargo de secretário de Estado de Educação”.
É por esta razão que Eurides não renunciou. É o fim da linha da professora da bolsa que abandonou Roriz em 2006 para ficar do lado de Arruda e que foi pega com o dinheiro na bolsa.
De fato, Eurides é ‘mala’ mesmo! Basta ler o relatório da CPI da Educação para conferir. E a Câmara Legislativa não apressa sua cassação…