Encerrado o segundo turno das eleições municipais de 2024, o PSD saiu consolidado como o maior partido do Brasil, 13 anos após a sua criação, em setembro de 2011
Com a vitória de nove candidatos na segunda etapa da votação, o partido venceu, ao todo, em 891 cidades, onde moram 37,3 milhões de pessoas. Para isso, o PSD tem sob sua responsabilidade, desde o início de 2025, orçamentos municipais que somam mais de R$ 234 bilhões, ou o equivalente a 18,1% do orçamento de todas as prefeituras do País. O PSD elegeu 640 vice-prefeitos e 6.953 vereadores
No total dos recursos a serem gerenciados pela sigla se incluem os orçamentos de cinco capitais, a começar pelo Rio de Janeiro, a maior delas, com orçamento de R$ 46 bilhões.
Na capital fluminense, o prefeito Eduardo Paes foi reeleito no primeiro turno, com 60,5% dos votos válidos. Também foram reeleitos os prefeitos de Belo Horizonte, Fuad Noman; de Florianópolis, Topázio Neto; e de São Luís do Maranhão, Eduardo Braide. Em Curitiba, foi eleito Eduardo Pimentel, apoiado pelo governador Ratinho Junior e pelo atual prefeito, Rafael Greca, ambos também do PSD. O orçamento anual dessas quatro últimas capitais somam R$ 42 bilhões.
Também estão sob gestão do PSD, recursos de grandes cidades como São José dos Campos (SP), R$ 4,7 bilhões, Ribeirão Preto (SP), R$ 4,6 bilhões e Londrina (PR), com R$ 3,7 bilhões.

Além de eleger seus próprios candidatos, o PSD também participou de coligações vencedoras em diversas cidades. Em São Paulo, integrou o grupo político que apoiou o candidato reeleito Ricardo Nunes (MDB). Em Fortaleza, esteve presente na coligação que elegeu Evandro Leitão (PT), com a candidata a vice-prefeita Gabriella Aguiar. Em Porto Alegre, foi um dos partidos que apoiaram o candidato reeleito Sebastião Mello(MDB). Em Niterói, apoiou Rodrigo Neves, do PDT, eleito com 57,20% dos votos válidos.
Além disso, o partido conquistou posições importantes nos Estados mais populosos do País, a exemplo de São Paulo, onde elegeu 206 prefeitos, quase o dobro do segundo colocado, ficando à frente de algumas das maiores cidades paulistas, a exemplo de Ribeirão Preto, São José dos Campos, Piracicaba e Bauru.
No Paraná, conquistou 164 das 399 prefeituras. Dessa forma, em 2025, o PSD terá 34% mais prefeituras no Estado. Atualmente, o partido do governador Ratinho Junior chefia Executivos Municipais de 122 cidades.
Em Minas Gerais, foram 142 prefeitos eleitos, sendo o único partido a eleger mais de 100 gestores municipais. No segundo turno, o PSD mineiro reelegeu, além de Fuad Noman em BH, a prefeita de Uberaba, Elisa Araújo.
Na Bahia, o partido governa em 115 das 417 cidades do Estado, número equivalente a mais de 27% dos municípios. O resultado foi comemorado pelo senador Otto Alencar, presidente do PSD baiano. “Sou municipalista e sei que tudo acontece nos municípios. É lá que se resolvem as dificuldades sociais da população”, disse um vídeo publicado em rede social.
Em Sergipe, governado por Fábio Mitidieri (PSD), o partido também foi o que mais elegeu prefeitos, 26, ou seja, mais de um terço dos 75 municípios do Estado.
A MARCA DE KASSAB
Após a divulgação dos resultados oficiais, o presidente nacional do partido, Gilberto Kassab, celebrou a vitória. “Fico muito feliz pelos excelentes resultados que obtivemos no PSD nesse segundo turno. Fruto do extraordinário trabalho dos nossos candidatos e das nossas lideranças nos Estados de Pernambuco, Paraná, São Paulo, Ceará, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Foram campanhas propositivas, que discutiram o futuro das cidades e dialogaram com os eleitores. É como gostamos de fazer no PSD. Parabéns ainda aos vencedores apoiados pelo PSD em todo o Brasil. Agora os eleitos, prefeitas e prefeitos, vereadores e vereadoras, precisam arregaçar as mangas a partir de primeiro de janeiro e mostrar aos eleitores, como temos feito desde 2012, porque merecemos a confiança nas urnas”.
PSD NO DISTRITO FEDERAL
No Distrito Federal, o PSD tem dois deputados distritais: Robério Negreiros e Jorge Vianna. O partido se prepara as próximas eleições com uma forte nominata que representa vários seguimentos da cidade. O presidente da legenda no DF, o empresário e ex-senador Paulo Octávio está confiante que o PSD elegerá ao menos 3 distritais e 1 federal.
Recentemente, em entrevista ao jornalista Orlando Pontes (BSB Capital) o ex-vice-governador Paulo Octávio, presidente do PSD-DF, admitiu lançar uma candidatura própria ao Buriti ou, no mínimo, ter uma vaga na chapa majoritária em 2026.
“Eu tenho dito que o PSD, pelo seu tamanho, pela sua expressão nacional, tem que estar na chapa majoritária. Temos nomes para isso. É um partido que pode, por exemplo, estar numa candidatura ao Senado, a vice-governador ou como cabeça de chapa. Tem o meu nome, o do André Kubitschek, do Luiz Pitiman, do Ronaldo Fonseca, Roberto Giffoni e Estênio Campelo. Em relação ao nome da Celina, não houve ainda reunião do PSD com o governador Ibaneis, nem com a Celina. Encontro com eles constantemente, mas não se discutiu nada por enquanto. Acredito que isso vai ocorrer mesmo às vésperas das eleições”, afirma Paulo Octávio.
O PSD-DF, com bons nomes em seu quadro, estruturado, organizado e com visão de governabilidade e progresso para a cidade, tem todos os ingredientes necessários para sair vitorioso das urnas em 2026.
Em 2026, o PSD será protagonista e não coadjuvante.