ELEIÇÕES 2010 – DISTRITO FEDERAL |
Esquerda lidera pesquisa |
Do Jornal da Comunidade A disputa para o Senado começa a ganhar definição com os nomes dos candidatos determinados e as alianças sacramentadas. A pesquisa do Instituto Dados entrevistou três mil pessoas e na estimulada a grande vantagem de Cristovam Buarque (PT) é perceptível com 37.6%. Diante desse resultado, o ex-governador e atual senador mantém a vantagem sobre Rodrigo Rollemberg (PSB), que teve 20.3%. Ambos são da chapa de Agnelo, em coligação com o PT. O terceiro lugar é ocupado por Abadia (PSDB) com 17,7%. Entretanto, Rollemberg e Abadia estão com uma diferença pequena, por isso, o segundo lugar pode vir a sofrer alterações. O maior eleitorado de Cristovam está concentrado na população com renda entre cinco e vinte salários mínimos, em oposição a Abadia que continua tendo força entre a renda mais baixa. O candidato Alberto Fraga (DEM) tem 6,7. E Chico Santana aparece com 1.7%. Os demais candidatos, como Pr. Milton Tadashi, Robson, Geronimo, Jorge Antunes, Moacir Bueno, Gilson Dobbin e Cadu Valadares estão abaixo do 1%.Uma curiosidade é que Cristovam tem maior aceitação entre o público feminino e eleitorado de 40 a 59 anos dados que se destacam na pesquisa espontânea e estimulada. Em um segundo cenário, onde a pesquisa é espontânea Buarque continua liderando com 10.3%.Seus principais adversários Rollemberg e Abadia estão próximos entre si com 3,2%, e 2,8% respectivamente. Com relação a regiões administrativas, Cristovan Buarque se mantém consistente em todas e disputa a popularidade com Maria Abadia nas áreas mais carentes, como Varjão. Pesquisa do Instituto Dados/Grupo Comunidade começa a revelar que a briga pelas vagas a deputados federais e distritais está acirrada. O eleitorado agora passa a conhecer melhor cada um e, mesmo sem o início da propaganda partidária nas rádios e televisões, a população já seleciona seus candidatos. As eleições podem trazer boas surpresas e nomes conhecidos se destacam enquanto novas caras buscam o reconhecimento da população. Nas ruas a pesquisa espontânea mostra que dos candidatos citados no levantamento à Câmara Federal, apenas cinco ultrapassaram 1% das intenções de votos entre os três mil entrevistados. Já entre os distritais dois ultrapassam a marca de 1% dentre os citados. Nomes importantes da história recente da política do DF caíram no gosto da população e são fortes candidatos à promoção de distrital a federal como é o caso de Reguffe (PDT), que após os episódios do mensalão de Brasília saiu fortalecido para a disputa e lidera à frente de nomes conhecidos para o Congresso, como Geraldo Magela (PT), que foi cogitado para a vaga ao governo e acabou vencido na convenção do partido, que preferiu o ex-ministro do Esporte Agnelo Queiroz (PT). Entre os candidatos à Câmara Legislativa a batalha está ainda mais apertada. Entre os 72 lembrados pela população na pesquisa Dados, apenas dois alcançaram 1%, Chico Leite e Cabo Patrício, ambos do PT. Os outros concorrentes ainda buscam se firmar e a disputa promete ficar mais acirrada daqui para frente. Treze candidatos com chances potenciais de crescimento têm entre 0,5% e 0,3% e devem começar a aparecer com maior intensidade. Candidatos que ficaram de fora nas últimas eleições reaparecem, como Izalci Lucas (PR), que mesmo com a simpatia de eleitores mais jovens não alcançou número suficiente de votos no pleito de 2006, e está entre os preferidos à Câmara Federal.Ainda entre os federais, há espaço para novos nomes como Adelmir Santana (DEM) e outros mais conhecidos, como Augusto Carvalho (PSB) e Jaqueline Roriz (PMN). A paridade entre os candidatos a distrital é evidente na pesquisa. A proximidade entre eles demonstra que nomes já consolidados possuem vantagem e que surpresas não estão descartadas. Entre o terceiro colocado e o 25º candidato citado a diferença fica entre 0,5% e 0,2%. Alguns eleitos no último pleito aparecem em evidente crescimento, porém ainda estão a margem do que fizeram deles vencedores nas últimas eleições, como Cristiano Araújo (PTB), que possui 0,2% das intenções de voto. |