Agosto nem começou e já virou sinônimo de grave crise política para o deputado distrital Daniel Donizet (PL)
“A denúncia de violência física e sexual contra uma garota de programa por um assessor da CLDF é extremamente grave e, além da investigação criminal, contará com o olhar atento da Comissão de Direitos Humanos e da Vice-Presidência da Casa”, avisa o presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal Ricardo Vale. Ele já pediu informações do inquérito para acompanhar passo a passo desse caso.
O assessor do parlamentar, Marco Aurélio Oliveira Barboza, pediu exoneração do cargo nesta segunda-feira (17). Ele está sendo acusado de ter agredido uma garota de programa no dia 22 de março. Ela disse que conheceu o deputado, seu assessor, que é Marco Aurélio Oliveira Barboza, e um terceiro homem naquela noite, em uma boate localizada no Setor de Indústrias Gráficas (SIG), e que fechou um programa com eles e outras duas amigas. Os seis seguiram então para um motel no Núcleo Bandeirante, onde ocorreram as agressões.
O Ministério Público também investiga o caso. Duas mulheres alegam ter sofrido assédio moral e sexual por parte do parlamentar – uma delas é ex-servidora do deputado na CLDF -, e irão prestar depoimento no Ministério Público.
Enquanto Donizet enfrenta um turbilhão de problemas, o suplente Reginaldo Sardinha (PL) mantém o terno impecável na expectativa de assumir o mandato.
Apesar de negar as acusações, pelo andar das investigações e do clima político na CLDF, a cassação de Daniel Donizet é quase inevitável.
