Deu na Folha de S. Paulo
Por um fio
Renata Lo Prete
Erenice Guerra perdeu ontem o que lhe restava de respaldo na campanha de Dilma Rousseff (PT), sua antecessora na Casa Civil, e no Planalto.
O isolamento aumentou com a unânime rejeição ao tom da resposta dada pela ministra às denúncias de tráfico de influência que envolvem sua família. A nota redigida por ela, eivada de ataques a José Serra, nem sequer passou pelo crivo de seus advogados recém-constituídos.
Aliados e integrantes do governo, que tratavam sua demissão como “hipótese remota” temendo o impacto eleitoral de um afastamento, já admitem o contrário, sobretudo ante a iminência de “fatos novos”.
Logo após a divulgação da nota na qual Erenice fala em movimento “em favor de um candidato já derrotado”, a ministra foi alertada pelo Planalto de que cometera um “erro”.
Miriam Belchior, hoje coordenadora-geral do PAC, lidera a já deflagrada bolsa de apostas para assumir a Casa Civil no caso de afastamento de Erenice.
Também são cotados o chefe de gabinete de Lula, Gilberto Carvalho, e os ministros Paulo Bernardo (Planejamento) e Alexa