O entrevistado do dia é Agaciel Maia. Conheça aqui o outro lado do candidato a deputado distrital pelo PTC. Resumo de sua vida: Agaciel da Silva Maia, 52, nascido no sertão paraibano de Brejo do Cruz, caçula de uma família de 15 irmãos, chegou a Brasília com 16 anos de idade para completar seus estudos. Filho de família humilde, teve uma adolescência cigana em Brasília. Morou inicialmente na QE-13 do Guará II depois na QI-22 do Guará I. Mudou-se com a família para Sobradinho, onde passou parte de sua adolescência na Quadra 2,entre os estudos e as brincadeiras ao final da tarde, soltando pipa e jogando futebol, sua grande paixão. De lá para o Cruzeiro Velho, depois Cruzeiro Novo, 408-Sul, para enfim, encerrar sua vida cigana na atual residência em que mora na companhia de seus filhos e do pequeno Agaciel, seu primeiro neto que lhe revigora a alma e lhe dá a alegria de viver. Economista, humanista inquieto, preocupado com o seu semelhante é, também, escritor, com várias obras publicadas. Exerceu a função de Diretor-Geral do Senado Federal de 1995 a 2009.
CÂMARA LEGISLATIVA: SOPRAM NOVOS VENTOS DE MUDANÇA
Ao que tudo indica, a eleição de 3 de outubro para escolha dos novos deputados distritais que irão ocupar as 24 cadeiras da Câmara Legislativa será o divisor de águas entre o velho e o novo. Cansado da sucessão de escândalos e das práticas continuadas de corrupção, o eleitor está determinado a enterrar de vez esse passado e as práticas indecorosas de maus políticos que marcaram negativamente e feriram profundamente a imagem do legislativo local, levando-a ao absoluto descrédito e a população a apelidá-la de “A Casa do Espanto”.
E o povo não está só. Os novos ventos que varrem o país, com a Lei da Ficha Limpa, promoveu o reencontro da justiça com o povo. O objetivo é tirar de cena políticos corruptos, inescrupulosos. Os eleitores comemoram e agradecem!
Aqui no DF, as novas regras eleitorais renovaram as esperanças e a confiança dos eleitores e provocaram uma onda jamais vista nas eleições. Um número recorde de postulantes a uma cadeira de distrital, aproximadamente 40% maior do que nas eleições passadas.
Faltando pouco menos de 20 dias para as eleições, a briga pelo voto do eleitor esquenta, e alguns nomes já começam a se destacar e a desgarrar entre os competidores. Um desses nomes é o de Agaciel Maia, que faz sua estréia na política.
Candidato pela coligação PTC-PRT, seu nome aparece bem colocado em todas as pesquisas divulgadas até aqui, o que faz dele um sério candidato a ocupar uma das 24 cadeiras da Câmara Legislativa. Em entrevista exclusiva, Agaciel Maia fala dos seus projetos e compromissos assumidos com o povo, caso seja eleito.
Blog do Donny Silva – Todas as pesquisas têm apontado o seu nome como um dos preferidos do eleitor para ocupar uma cadeira de distrital. A que o senhor atribui essa preferência?
Agaciel Maia – Começo te respondendo, dizendo que pesquisa não ganha eleição. O que ganha eleição é voto. E isso se faz com compromisso e respeito pelo eleitor. Tenho andado em todo o Distrito Federal, conversado com o povo, e o recado que ouvi é claro: o povo não tem mais paciência com a falta de decoro, os escândalos e a corrupção. O que tenho ouvido é que o eleitor quer alguém que assuma compromissos com a população e os cumpra, de fato. O que tenho ouvido em minhas andanças por todo o Distrito Federal é que o eleitor quer respeito. Respeito pelo voto dele, práticas políticas transparentes… Acredito, então, que as pesquisas têm refletido isso.
BDS – E como o senhor tem convencido os eleitores?
Agaciel Maia – Por onde ando, em todas as reuniões que faço, em todos os encontros que vou para expor minhas idéias, o que pretendo fazer como deputado distrital, tenho deixado claro que não me candidatei para fazer negócios no GDF. Não sou empresário, não sou dono de empresa, não represento nenhum grupo que vive de negócios com o Governo; tenho dito a todos com que converso que vou para a Câmara com o objetivo de trabalhar para melhorar a vida da população, para resgatar a crença e o respeito do eleitor na política que é fundamental para o desenvolvimento pleno do cidadão. Tenho dito isso, olho-no-olho, e ouvido muito. Vou para a Câmara para cumprir os compromissos feitos com a população. Vou para a Câmara para fazer as reformas que o cidadão está dizendo que quer que sejam feitas.
BDS – E quais são as reformas mais urgentes?
Agaciel Maia – Há uma preocupação muito grande da população do Distrito Federal com as desigualdades sociais de nossa população.. Somos uma sociedade dividida. Até há pouco tempo atrás essa situação de desigualdade social era um privilégio negativo dos estados mais pobres do nordeste. Brasília ganhou esse título. O Distrito Federal vive hoje uma sociedade de castas. De um lado, um grupo muito rico, com renda elevada e padrão de vida sofisticado. De outro, uma massa enorme de cidadãos com baixos salários, vivendo do subemprego, de “bico” como se diz. É um quadro doloroso e ruim para a sociedade. É preciso buscar soluções para romper essa situação…
BDS – E de que forma o senhor acredita que possa modificar esse quadro social?
Agaciel Maia – Em minhas conversas com as pessoas, tenho dito a elas que o único caminho para mudar essa situação começa por uma revolução na educação. Está mais do que provado que a base do desenvolvimento de qualquer sociedade está atrelada ao investimento maciço na educação. É a educação que é o vetor do desenvolvimento e não o contrário. Tenho explicado a todos que é possível fazer isso. Precisamos mudar radicalmente a visão do Estado em relação à educação….
BDS – E na prática, como isso seria feito?
Agaciel Maia – Vejo dois caminhos. O primeiro é alterar a Lei Orgânica do DF, elevando o percentual obrigatório mínimo que o DF aplica em educação, algo hoje, em torno de 3%. A realidade está aí, para demonstrar que esse percentual é muito baixo. Precisamos aumentar, em pelo menos, três vezes mais, esse índice.
BDS – Só esse aumento resolve?
Agaciel Maia – O volume de recursos é importante para que se possa implementar as reformas. Havendo recursos, temos que repensar o sistema de educação. Que modelo de educação queremos? Que tipo de currículo escolar oferecer aos nossos jovens para que sua formação básica os capacite para enfrentar os desafios da busca de emprego?
BDS – O que o senhor propõe, então é uma mudança no currículo?
Agaciel Maia – Não uma mudança curricular. O que proponho, o que tenho conversado com as pessoas, é que precisamos valorizar a educação. É repensar o modelo de educação que temos e que se esgotou. Qual tem sido o papel da escola, do ensino básico? Formar cidadãos conscientes de seus direitos e deveres e oferecer conhecimento para que esses jovens possam completar suas vidas acadêmicas, concluído os estudos superiores. Aí, é que me parece estar o grande problema. Esse modelo de educação está falido, está esgotado. A escola de hoje, não pode mais ficar, somente, com o papel de formar cidadãos conscientes, cabe a ela, hoje, proporcionar aos jovens, conhecimento e formação técnica para que aqueles que ficam pelo caminho, sem condições de completar seus estudos superiores, possam ser absorvidos pelo mercado de trabalho.
BDS – A reforma curricular é o segundo caminho?
Agaciel Maia -Quando digo mudança de currículo quero dizer que precisamos aliar ao currículo tradicional a capacitação de nossos jovens. Incluir no currículo das escolas ou criar escolas técnicas para que nossos jovens possam ter uma profissão que lhes garanta acesso ao mercado de trabalho. A escola tem que estar em sintonia permanente com o futuro. E futuro, quer dizer, sobrevivência do aluno quando ele deixar a escola para assumir sua função produtiva… Que tipo de formação queremos que os nossos jovens tenham quando concluírem seus estudos básicos? Que grau de instrução e que nível de formação técnica e profissional a economia demanda? A nova escola tem que ter essa preocupação. Essa é minha idéia de reforma curricular. Precisamos nos ajustar aos novos tempos da economia.
BDS – Além da reforma do ensino, o que mais o senhor tem conversado com o povo?
Agaciel Maia – Só para completar esse assunto. Um dos gargalos da melhoria da educação todos sabem, está na falta de reconhecimento dos profissionais da educação. Não falo só de salários, não. Falo, também, das péssimas condições de trabalho que eles enfrentam diariamente, seja pela carga escolar brutal, seja pelas péssimas condições em que se encontram a grande maioria das escolas, totalmente sucateadas, sem o mínimo de conforto para professores e alunos, seja pela falta de segurança.. Com o aumento de recursos é possível corrigir essas distorções. Investir não só em melhoria de salários para os profissionais da educação, mas em capacitação.
BDS – Mas essa “revolução no ensino” leva anos para dar resultados…
Agaciel Maia – Se continuarmos com esse pensamento não iremos resolver nunca nosso maior problema. Começamos nossa conversa falando das desigualdades sociais imensas que separam ricos e pobres. A base fundamental dessas diferenças está na falta de acesso pleno à educação e a falta de um projeto de educação profissionalizante. Ilude-se, quem acredita que podemos romper esse círculo vicioso de pobreza sem atacar sua principal razão, que é o baixo nível de escolaridade de nossa população e a falta de formação técnico-profissional para enfrentar um mercado de trabalho cada vez mais exigente e com menores postos de trabalho em razão do novo modelo econômico em que cada vez as máquinas vão substituindo o homem na produção.
BDS – O senhor não é educador,e como acha que suas propostas serão recebidas?
Agaciel Maia – Lá na minha terra, no sertão nordestino, temos um ditado que diz: “não é preciso ser marceneiro para ver que o pé da mesa está torto”. Não é preciso ser um especialista em educação para saber que o estado investe pouco e mau os recursos da educação. Não é preciso ser especialista para ver que nosso ensino é deficiente no que se refere a oferecer aos nossos jovens uma alternativa que os permita buscar uma vaga no mercado de trabalho. Por isso, o mais importante é aumentar os níveis de investimento obrigatórios na educação. A formulação das melhores estratégias para mudar esse triste quadro estará nas mãos de educadores calejados. Uma coisa posso te garanti: não vai faltar educadores comprometidos com a idéia de melhorar a educação. Disso tenho certeza. Meu papel, meu compromisso é mudar o percentual que o GDF aplica na educação. Meu desejo é que as reformas incluam cursos profissionalizantes. Mas tenho a certeza que nenhum educador se negará a contribuir para a melhoria do ensino e formação profissional de nossos jovens. Disso, depende uma sociedade mais justa. Disso depende a sobrevivência de nossos jovens.
BDS – Esse projeto da educação é institucional e só vai funcionar se os profissionais de ensino tiverem reconhecimento. Como aliar as duas coisas?
Agaciel Maia – Reconhecendo a importância fundamental dos professores. Não existe educação sem professores, sem mestres que transmitem o conhecimento. Escola, a gente sabe, e vê muito lá no nordeste, até debaixo de árvore se faz. Mas sem professor, sem o mestre a transmitir conhecimento não tem jeito.
BDS – Isso quer dizer aumento de salário. Como o senhor pode propor isso se os deputados não podem criar despesas para o Executivo sem fonte de receita?
Agaciel Maia – Vou responder em duas partes. Primeiro, isso quer dizer reconhecimento. Isso quer dizer valorização. Segundo, o que digo é o seguinte: não há aumento de despesas. Não me venha com essa história de cobertor curto, quando se cobre a cabeça, descobre-se os pés. É preciso que os profissionais de educação tenham um plano de carreira. É preciso que seus vencimentos sejam equiparados aos salários das categorias de servidores do GDF que tem os salários mais elevados. É só uma questão de justiça.
BDS – E demais servidores públicos, como ficam nessa história?
Agaciel Maia – Olhe, sou um servidor público, também. Durante 34 anos servi ao público do Senado Federal. O embrião de minhas idéias de educação trouxe de lá, quando criei um programa dirigido a jovens entre 14 e 17 anos de formação de mão-de-obra. Tive a alegria de ajudar a mudar o destino de centenas de jovens formados na gráfica do senado, e que hoje estão espalhados país afora: Brasília, São Paulo, Curitiba, centros de excelência de produção gráfica.
Com os servidores do Senado foi a mesma coisa. Conseguimos aprovar dois projetos muito importantes para os servidores do Senado: O Plano de Carreira e o Fundo de previdência dos servidores do Senado.
BDS – O senhor pretende abraçar essas bandeiras com os servidores do GDF?
Agaciel Maia – Vejo isso como uma obrigação. Trago comigo a experiência de ter feito no Senado. Aqui a tarefa ainda será mais fácil, já que os servidores já têm seu Fundo de Previdência. Então a luta será para transformar em lei o direito do Plano de Carreira.
BDS– E que importância e benefício trazem para os servidores?
Agaciel Maia – Pelo menos duas. A certeza de que as promoções de carreira serão pelo mérito pessoal e não mais por apadrinhamento e a melhoria salarial que vem com a reestruturação dos cargos e salários dos servidores.
BDS – O senhor não acha que esse seu projeto poderá criar dificuldades de relacionamento com os sindicatos da categoria?
Agaciel Maia – Não vejo porquê. O que os sindicatos perseguem há anos, é a realização desse objetivo. Não sou sindicalista. Me proponho a defender, por achar justo, por ser também, servidor público, um projeto que valoriza e respeita o servidor. E para isso, o poder legislativo é decisivo. Quando digo, assumir essa bandeira estou colocando minha experiência recente no Senado e se eleito, minha condição de parlamentar para ajudar a convencer a maioria dos deputados que o plano de carreira dos servidores é justo.
BDS – Até aqui o senhor falou sobre um projeto institucional – educação -, e de um projeto de classe, que é o plano de carreira dos servidores. Que outros compromissos o senhor tem com a população?
Agaciel Maia – O compromisso básico e que toda a sociedade deseja, que tenho conversado e ouvido é a educação. Não há nenhum lugar que eu tenha ido nessa campanha, nenhum encontro com a população que a reivindicação de escolas e reformas de escolas não esteja na pauta. Um outro tema de interesse da sociedade, que assumi como compromisso é o de instalação de creches públicas. Essa é uma reivindicação muito grande. As mães precisam trabalhar e não tem onde deixar seus filhos. Estou assumindo esse compromisso de instalar creches em todas as cidades que visitei. Vou buscar o dinheiro para fazer isso e mostrar que é possível.
BDS – De onde virão os recursos?
AGACIEL MAIA – De onde mais poderia vir? Do orçamento do GDF. Sou especialista em Orçamento Público pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA. Tenho experiência e conhecimento para encontrar no próprio orçamento recursos que podem ser destinados para esse projeto sem prejudicar nenhum outro setor.
BDS – Por que o senhor acha que o eleitor aposta mais no seu nome para fazer isso?
Agaciel Maia – Primeiro porque minhas propostas não são genéricas. Elas são frutos das minhas conversas com o cidadão de todos os lugares do DF. Segundo, porque elas não são minhas, são do povo. E quanto a acreditar que eu possa transformar essas propostas em realidade, volto a lhe dizer. Nada melhor que uma conversa olho-no-olho para que as pessoas possam saber se você está sendo honesto ou se as está enganando. É essa relação de confiança que tenho construído com todos que tenho conversado nessas minhas andanças diárias. Criamos um compromisso baseado na confiança, e de mudança de comportamento político. Não vou ser um deputado de gabinete que sai às ruas de quatro em quatro anos. Assumi o compromisso com todas as pessoas de estar presente permanentemente, discutindo como resolver todos os nossos compromissos.
E se há alguma coisa que aprendi na minha terra, é que palavra empenhada não tem volta.
BDS – Um dos compromissos de sua campanha é com os idosos?
AGACIEL MAIA – A melhoria da qualidade de vida conseguida nos últimos anos fez com que grande parte de nossa população chegasse à maior idade. Nossos pais e avós seguindo o curso da vida envelheceram. É obrigação do Estado criar políticas de amparo e de lazer para esse grupo de pessoas. Precisamos estimular e criar os centros de convivência para que eles desfrutem do direito adquirido de uma vida saudável e da alegria de viver. Esse é outro compromisso que assumi. A criação de centros de convivência tal qual as creches, vai se tornar realidade. Eu garanto isso. Não vai faltar recurso no orçamento para isso.
BDS – Um outro compromisso específico de sua campanha é a regularização dos condomínios. Essa também, uma bandeira, usada por todos os políticos em busca de eleição. O senhor não mora em condomínio, não participou de nenhuma das lutas desse segmento. O que o leva a crer que suas propostas irão sensibilizar o morador de condomínio?
Agaciel Maia – Veja, quando alguém se candidata a um cargo público, como é o meu caso, tem a obrigação de ouvir todos os segmentos. É verdade que não moro em condomínio. É verdade que não participei de suas lutas em favor da regularização de suas casas, de seus lotes. Mas não é menos verdade que o caminho a percorrer para que os moradores tenham sucesso em sua luta passe pelo Legislativo. Sei de uma coisa: o morador de condomínio quer uma solução definitiva para essa situação. Já sofreram muito engodo. Já ouviram muitas promessas. Já serviram e muito de palanque. Agora mesmo, o governo que saiu alardeou aos quatro ventos a regularização de mais 100 condomínios. Na prática mesmo, apenas cinco condomínios foram regularizados. Um, em área particular e outros quatro em área pública, através da venda direta.O morador de condomínio está cansado das falsas regularizações. O que ele quer é a escritura definitiva de seus imóveis, pois isso é um direito seu.
BDS – Mas o governo não está caminhando para isso?
Agaciel Maia – Não. O que o Governo tem feito é sempre o “mais do mesmo”. Quer dizer, ora é um certificado de regularização, inútil e imprestável juridicamente, ora é um rito interminável de regularização ambiental e regularização urbanística, o que significa nada mais, nada menos, do que a aprovação do projeto urbanístico e a liberação de obras de infraestrutura. E a história não tem fim nunca. O morador exige um basta nisso. A escritura dos imóveis é um direito seu. Os condomínios são uma realidade. Não me consta que tenham destruído irreparavelmente o meio ambiente , nem que tenham sido implantados sem os cuidados urbanísticos…
BDS – O senhor acha então, que a questão fundiária é determinante para se evitar o caos urbano?
Agaciel Maia – Sem dúvida nenhuma. Mas isso não pode continuar a ser utilizado como moeda de troca. Sei, hoje, porque ouvi das principais lideranças dos condomínios que apenas 20% dos condomínios, menos de 100, têm sua situação fundiária questionada. Há uma disputa entre o GDF e esses condomínios para ver quem de fato é o dono das terras. Enquanto isso, mais de 400 condomínios que abriga aproximadamente uma população de 400 mil habitantes paga pelo que não deve. Assumi um compromisso com essas lideranças de condomínio de resolver essa situação. A criação da Vara de Assuntos Fundiários vem em boa hora. Então é arregaçar as mangas e retirar da lei todos os entraves para se resolver essa questão definitivamente.
BDS – Qual sua mensagem para os eleitores do DF?
AGACIEL MAIA – Dizer a todos que o meu desejo é servir a todo o povo do Distrito Federal. Dizer a todos que a razão de meu mandato é garantir, de novo, ao cidadão, que sua voz seja ouvida, sua vontade seja respeitada na Câmara Legislativa. A bandeira que trago e que ofereço ao cidadão é a bandeira do compromisso e do respeito pelo voto de cada um.
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