Quando você acha que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia virou um sujeito sério, eis que novamente ele prova que continua o cínico de sempre e amigo de corruptos insaciáveis que fazem de tudo para se livrarem das garras da justiça.
O site jornalístico O Antagonista revela hoje que, antes de a Câmara decidir derrubar o afastamento de Wilson Santiago, o novo relator do caso, Marcelo Ramos (PL), coordenou uma manobra que acabou sendo determinante para salvar o mandato do deputado do PTB acusado de receber propina.
Os deputados criaram, na prática, uma nova regra para analisar o afastamento de parlamentares.
Como registramos ontem aqui, em vez de exigir 257 votos para cancelar a suspensão, o plenário entendeu — por 407 a 5 votos — que a votação da maioria deveria ser para manter o afastamento.
A diferença parece sutil, mas foi determinante: se a regra anterior fosse mantida, os 233 votos favoráveis a Wilson Santiago não teriam sido suficientes para livrá-lo da decisão de Celso de Mello.
Os únicos deputados que votaram contra essa manobra foram: Capitão Wagner (Pros), Pastor Eurico (Patriota), André Janones (Avante), Junio Amaral (PSL) e Sargento Fahur (PSD).
- Com informações de O Antagonista