Foi uma vitória esmagadora. Com 13 votos, o advogado Rogério Rosso (PMDB) é o novo governador do Distrito Federal até 31 de dezembro de 2010.
Numa ação criada, articulada e conduzida pelo presidente regional do PMDB, deputado Tadeu Filippelli, o resultado surpreendeu a muitos e pegou Wilson Lima e seu fiel escudeiro, o deputado federal Alberto Fraga (DEM) de calças curtas.
Com a vitória de Rosso, o PMDB ressurge no cenário político local e promete mexer com as peças do jogo político na capital federal.
Filippelli sai fortalecido e os partidos que apoiaram Rosso já falam em apoiar a candidatura de Filippelli ao Governo do Distrito Federal. Por enquanto, é só especulação, mas a vitória de Rosso uniu muitas siglas e demonstra que o grupo agiu unido.
Surpeendeu o fato do deutado Raad Massouh (DEM) ter preferido a abstenção. Ou seja: não tem opinião própria e nem acompanha companheiros, nem mesmo de seu próprio partido, o DEM.
Antônio Reguffe (PDT) , Eliana Pedrosa (DEM), Cabo Patrício (PT), Chico Leite (PT), Érica Kokay (PT) e Paulo Tadeu (PT) votaram no candidato do PT, Antônio Ibañez.
Jaqueline Roriz (PMN), Milton Barbosa (PSDB), Paulo Roriz (DEM) e Raimundo Ribeiro (PSDB) preferiram votar em Wilson Lima. Foram apenas 4 votos para Lima que foi governador por dois meses.
Filippelli agora um governador de seu partido, o PMDB. Como ele vai agir daqui por diante, poderá representar um futuro promissor ao PMDB ou não. Tudo dependerá do cumprimento de promessas aos deputados aliados que aceitaram o desafio de eleger alguém de fora da Câmara Legislativa do DF.
De qualquer maneira, foi um grande avanço, porque Rosso é muito competente e está apoiado por partidos sérios que de fato desejam ver mudanças.
Fraga está em frangalhos. Wilson Lima continua sendo Wilson Lima. Aguinaldo de Jesus apoiou Rosso. Ao final, o plano ousado de Filippelli deu certo e Brasília parece respirar um pouco mais aliviada.
