Assista ao vídeo em que mais uma testemunha conta como o candidato do PT Agnelo Queiroz ganhou dinheiro com Ongs. E ainda eles (PT e aliados) não negam os fatos, apenas tentam desqualificar testemunhas. E mais uma vez boa parte da imprensa escrita se omite, como ocorreu no apogeu da crise política gerada pela Operação Caixa de Pandora, por motivos óbvios. Para saber mais, confira aqui:
O programa eleitoral gratuito na TV da candidata do PSC ao governo do DF, Weslian Roriz, apresentou, ontem, novas denúncias contra o concorrente petista, Agnelo Queiroz. No programa, o motorista Geraldo Nascimento de Andrade garante ter emtregue R$ 256 mil ao então ministro Agnelo Queiroz, supostamente desviados do programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte.
Geraldo tinha sido preso temporariamente e ouvido pela polícia no início do ano, conforme a revista Época, mas não teve seu nome revelado naquela reportagem. Conforme explica no programa, ele teria decidido assumir agora a condição de testemunha identificada porque “sofreu ameaças de morte”.
A propaganda de Weslian conta que em maio a revista Época informou que a Operação Shaolin, da Polícia Civil do DF, havia prendido cinco pessoas e colheu depoimentos sobre o destino de quase R$ 3 milhões repassados pelo Ministério do Esporte a ONGs e a duas associações de kung fu de Brasília. Segundo aponta o programa, as comprovações das despesas junto ao Ministério do Esporte teriam sido feitas por meio de notas fiscais falsas.
Geraldo, segundo a propaganda política, teria contado à Polícia que foi até Sobradinho, e que viu quando Agnelo Queiroz receber uma mochila contendo R$ 256 mil. Segundo a testemunha, o ex-ministro Agnelo despejou o dinheiro no chão do carro, um Honda Civic preto, para conferir os valores.
A testemunha conta que os R$ 256 mil faziam parte dos quase 3 milhões que seriam destinados ao financiamento de material esportivo e atividades para 10 mil jovens carentes em Brasília, por intermédio do programa “Segundo Tempo. Os milhões foram desviados para compra de casas, academias, carros e gastos na atual campanha política, conforme denuncia.
Durante a gravação, a testemunha dá detalhes da movimentação, inclusive fornece o número de conta bancária onde seriam realizados os supostos saques, e os nomes de empresas por onde, supostamente, era lavado o dinheiro desviado.
A assessoria de imprensa de Agnelo Queiroz informou que o departamento jurídico de campanha está tomando todas as providências necessárias. “Entraremos com uma ação por danos morais e um pedido de suspensão do trecho do programa que contém as acusações. Temos inclusive documentos que comprovam que não há inquérito algum contra o Agnelo e que ele teve todas as contas do Programa Segundo Tempo aprovadas. Essas testemunhas não são confiáveis, o Michael, inclusive, é estelionatário e possui uma extensa ficha criminal. Eles estão descumprindo uma decisão do TRE-DF, que já havia determinado a suspensão de trechos do programa, disse o candidato, por meio de sua assessoria.