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    Eleição da Câmara envolve negociação ampla


    Embora considere compreensível o envolvimento e a vontade do deputado Chico Vigilante de encerrar a disputa em torno da presidência da Câmara Legislativa, o vice-governador Tadeu Filippelli (foto) acha aconselhável que o Buriti não perca de vista o necessário respeito à independência dos poderes. Para Filippelli, que também é presidente regional do PMDB, a eleição do próximo presidente  da Câmara “não está sujeita à vontade do governador ou do vice, mas à maturidade do entendimento daquilo que é melhor para o Poder Legislativo e para a população do Distrito Federal”. Não pode, portanto, ser encarada como um fato político isolado, sem levar em consideração o conjunto do governo.

     

    Acordo ainda não está fechado

    Nessas condições, uma chapa fechada não terá automaticamente o apoio do vice Tadeu Filippelli. Da mesma forma, ele não dá como consumado qualquer acordo para eleger o próximo presidente da Câmara Legislativa. Filippelli considera compreensíveis as queixas dos distritais contra o que consideram falta de alternância no Legislativo. O PT faria dois presidentes da Câmara, sucessivamente. Escolheria três conselheiros do Tribunal de Contas do Distrito Federal, também em sequência. Controla as nomeações para cargos nas administrações regionais. Tudo isso tira oxigênio dos demais integrantes da coligação. É preciso, diz Filippelli, ter em vista o amadurecimento que resultou nesta grande aliança política – que tem na base o PMDB e o PT, e que reúne um amplo arco formado por outros partidos – em nome do desenvolvimento do Distrito Federal”.

     

    Questão de legitimidade

    Para Filippelli, na escolha do presidente da Câmara deve resultar não um nome ou uma tendência, mas alguém com autoridade e legitimidade para defender a harmonia entre os poderes Legislativo e Executivo. Isso significa que precisa haver segurança de que os princípios que levaram à coligação  “prevaleçam sobre os interesses individuais ou partidários”.

     

     

    Fonte: Eduardo Brito/Do Alto da Torre/Jornal de Brasília

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