O deputado distrital Benedito Domingos (PP), citado na Operação Caixa de Pandora, foi indiciado por formação de quadrilha e fraude em licitação por suposto favorecimento de empresas de sua família na aquisição da decoração natalina das administrações regionais em 2008.
A investigação, que deu origem à Operação Loki II, já havia sido antecipada pelo Jornal de Brasília, na edição de 29 de setembro de 2010. A investigação, realizada pela Divisão Especial de Repressão aos Crimes contra a Administração Pública (Decap) da Polícia Civil do DF, apontou para um conluio entre integrantes do governo que direcionava licitações para aquisição de enfeites natalinos para empresas dos parentes de Benedito.
Além do distrital, foram indiciados o ex-governador José Roberto Arruda e o ex-secretário de Governo José Humberto Pires de Araújo, além dos servidores Geovani Rosa Ribeiro e Irio Depieri, dos empresários da família do distrital – Sérgio Alberto Domingos, Anderson José da Cunha, Sabrina Lima da Silva e Leandro Domingos Silva – e de Ricardo Pereira Campos.
“Manda quem pode” – O inquérito foi conduzido em parceria com a 2ª Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e Social (Prodep) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Nele, consta a informação de que os administradores regionais teriam recebido o recado de que “manda quem pode, obedece quem tem juízo”.
FONTE : Jornal de Brasilia