Saiba quem o DF elegeu para trabalhar pelos próximos quatro anos
O novo ano começa e uma nova composição política na cidade também. Após verdadeiro tsunami que passou pelos gabinetes de Brasília, a cidade vai acolher novos nomes para o trabalho em prol da sociedade. A começar pelo governador eleito, Agnelo Queiroz (PT), que se fortaleceu no papel de opositor ao governo local de Joaquim Roriz, Abadia e Arruda.
De todos os cargos eletivos, a Câmara dos Deputados foi a Casa que teve a maior renovação para o Distrito Federal: apenas um representante do DF foi reconduzido ao cargo. Os demais estreiam no mandato federal e prometem atuação rigorosa no trabalho de trazer recursos para o DF. Por outro lado, na Câmara Legislativa a renovação não foi marcante. Mesmo assim, os novos nomes se comprometem a resgatar a imagem da Casa, tão abalada com os escândalos decorrentes da Caixa de Pandora. Confira aqui quem são os representantes eleitos do Distrito Federal para os próximos quatro anos:
Governador
AGNELO QUEIROZ (PT)
O baiano Agnelo dos Santos Queiroz Filho é médico e sindicalista. Chegou a Brasília em meados de 1980, quando foi eleito presidente da Associação Nacional dos Médicos Residentes. Como médico, permaneceu na cirurgia pouco mais de quatro anos e dedicou o tempo às questões sindicais. Foi deputado distrital na primeira eleição para a Câmara Legislativa, pelo PCdoB. Na eleição seguinte virou deputado federal, cargo que ocupou por três mandatos. Foi ministro do Esporte do Governo Lula e deixou o cargo para candidatar-se ao senado, sendo derrotado por Joaquim Roriz. Foi diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, época em que desfiliou-se do PCdoB e migrou para o PT. Teve o nome envolvido em denúncias como invasão de área pública e desvios de dinheiro no Ministério do Esporte. Mesmo assim, Agnelo foi eleito ao Buriti apresentando propostas como criar o bilhete único no transporte coletivo, criar 400 equipes de Saúde da Família e uma Unidade de Pronto Atendimento em cada uma das 30 regiões administrativas do DF e construir pelo menos 100 mil unidades habitacionais.
Vice-governador
TADEU FILIPPELLI (PMDB)
Presidente do PMDB-DF, Nelson Tadeu Filippelli começou em Brasília como pupilo do ex-governador Joaquim Roriz (PSC). Foi casado com a sobrinha dele, Célia Filippelli. Ocupou cargos de destaque nas gestões de Roriz, como administrador de São Sebastião, presidente da Sociedade de Habitação e Interesse Social (Shis) e secretário de Obras. Foi eleito pela primeira vez deputado federal pelo PMDB, em 1998. Em 2002 e 2006 foi reeleito deputado federal. Chegou a assumir como presidente a Comissão de Constituição de Justiça e Cidadania da Câmara Federal. Como presidente do PMDB-DF, Filippelli rompeu com Joaquim Roriz em 2009, quando apoiava a ideia de o PMDB não lançar candidatura própria para o Governo do Distrito Federal e apoiar a reeleição de José Roberto Arruda. Sua posição provocou reação exaltada de Joaquim Roriz, que deixou o PMDB e filiou-se ao PSC.
CÂMARA LEGISLATIVA
Eliana Pedrosa (DEM)
Em seu terceiro mandato, a empresária Eliana Pedrosa ganhou força na área social. Foi secretária de Desenvolvimento Social e ajudou a implantar programas como o cheque moradia e o cartão cidadão. É formada em Química pela UnB. Chegou a ser cotada como uma possível candidata ao Buriti, mas não seguiu com a disputa. Forte articuladora, hoje é um nome sondado para assumir uma vaga no Tribunal de Contas do DF.
Arlete Sampaio (PT)
Arlete Sampaio é médica e já foi vice-governadora do DF. Chegou a ser candidata ao Buriti em 2006, mas foi derrotada por José Roberto Arruda. Antes, concorreu também ao Senado e perdeu. Foi eleita para o seu segundo mandato na Câmara Legislativa, mas não deve ocupar a cadeira. A petista foi confirmada para compor a equipe de governo de Agnelo Queiroz, como secretária de Desenvolvimento Social.
Cabo Patrício (PT)
Ganhou maior projeção ao ser eleito vice-presidente da Câmara Legislativa nos últimos dois anos. Assumiu o comando da Casa na ausência do ainda presidente Wilson Lima (PR), que herdou o GDF após a renúncia de José Roberto Arruda e de Paulo Octávio. Líder entre os policiais militares, Patrício foi da corporação por 16 anos antes de se eleger deputado.
Liliane Roriz (PRTB)
É a mais nova das três filhas do ex-governador Joaquim Roriz (PSC). Apesar de especulações, nunca foi envolvida em política. Administradora e jornalista, assinava uma coluna social em um semanário da cidade. Estreou na política ao fazer dobradinha com a irmã, Jaqueline, eleita deputada federal pelo PMN.
Alírio Neto (PPS)
Delegado de polícia aposentado, Alírio tem a base eleitoral no Guará e na Polícia Civil. Durante o governo Arruda, foi presidente da Câmara Legislativa e ganhou força na gestão democrata. Tanto que foi nomeado secretário de Justiça e Cidadania e indicava nomes para cargos disputados, como o de diretor da Polícia Civil. Vai para o seu terceiro mandato na CLDF, mas deve licenciar-se para voltar ao comando da Secretaria de Justiça.
Chico Vigilante (PT)
É um dos nomes mais tradicionais dentro do PT-DF. Tanto que foi presidente da regional da legenda durante vários anos. Ingressou na vida publica em 1979, quando entrou para a Associação de Vigilantes. Em 1990, após dirigir a entidade, foi eleito deputado federal e reeleito em seguida. Foi deputado distrital em 2002 e agora segue para seu segundo mandato na Casa, possivelmente como líder do Governo.
Raad Massouh (DEM)
Empresário forte na região de Sobradinho, o sírio naturalizado brasileiro fez história em Brasília. Ficou com a primeira suplência da Câmara Legislativa nas eleições de 2006 e assumiu, por diversas vezes, o mandato com as licenças de titulares. Entrou definitivamente para a CLDF com a renúncia do ex-presidente da Casa, Leonardo Prudente (DEM), acusado de envolvimento no escândalo do mensalão do DEM.
Rôney Nemer (PMDB)
O mineiro Rôney Temer ingressou na política sob as bênçãos de Joaquim Roriz (PSC). Por ele, foi nomeado administrador de Samambaia, do Recanto das Emas e secretário de Obras. No seu terceiro mandato de distrital, o arquiteto chegou a ser sondado como possível candidato à presidência da Casa, mas as acusações de envolvimento na Caixa de Pandora o tiraram do páreo.
Wasny de Roure (PT)
Deputado distrital por três mandatos, Wasny ocupou ainda a secretaria de Fazenda durante o governo de Cristovam Buarque. Chegou a ser eleito deputado federal em 2002, mas não conseguiu se eleger na legislatura seguinte. Vai para o quarto mandato de deputado distrital.
Evandro Garla (PRB)
Representante da comunidade evangélica, da Universal do Reino de Deus, Evandro é radialista e foi fundador do PRB, partido ao qual está filiado até hoje. Chegou a ser secretário nacional da legenda. Hoje, divide o tempo com a igreja e o curso de Ciências Políticas.
Chico Leite (PT)
Promotor de Justiça licenciado e professor acadêmico, Chico Leite chega ao seu terceiro mandato como o mais bem votado deputado distrital da próxima legislatura. Foi responsável pela aprovação do fim do voto secreto na Câmara e por aprovar a lei da lista limpa da Codhab. Outra lista que conseguiu aprovar foi a que obriga o governo a divulgar os gastos na internet.
Washington Mesquita (PSDB)
Nascido em Brasília, o administrador de empresas foi eleito para o primeiro mandato. Tem base sólida na comunidade católica e é um dos organizadores da semana do Pentecostes. Possui grande parte do eleitorado em cidades como Samambaia, Ceilândia e Taguatinga. Único representante do PSDB na Casa, promete levantar a bandeira da saúde pública e da educação.
Benedito domingos (pp)
Também representante dos evangélicos, Benedito foi eleito distrital ainda na primeira legislatura, em 1990. Em 1998 compôs a chapa de Joaquim Roriz como vice e ajudou a derrotar o ex-governador Cristovam Buarque, que tentava a reeleição. Na segunda metade do mandato desentendeu-se com Roriz e ficou isolado no governo até romper com o então governador. Na eleição seguinte saiu candidato ao GDF, mas acabou derrotado pela chapa Roriz e Maria de Lourdes Abadia (PSDB). Voltou para a Câmara Legislativa em 2006, recebeu acusações de suposto envolvimento na Caixa de Pandora, e conseguiu a reeleição.
Cristiano Araújo (PTB)
Herdeiro de empresas de limpeza e vigilância, o jovem deputado vai para o segundo mandato. Na estreia, chegou a ser acusado de obrigar funcionários das empresas da família a votarem nele como forma de manutenção do emprego. Foi inocentado pela Justiça. Foi eleito presidente da Comissão de Orçamento e vice-presidente da Comissão de Constituição e Justiça.
Olair Francisco (PSDC)
Empresário, é dono da rede Agittus Calçados, empresa da qual acabou virando também garoto-propaganda na TV. Antes do sucesso empresarial, foi vendedor e assistente de venda. Estreia na Câmara Legislativa fazendo dupla com a também novata Celina Leão (PMN), com quem integra um bloco partidário.
Agaciel Maia (PTC)
Economista por formação, Agaciel vem de família política, mas até então o mais próximo que havia chegado da vida pública havia sido como diretor-geral do Senado Federal. Nessa época, foi o pivô do escândalo dos atos secretos do Senado, que gerou verdadeira crise dentro da Casa, inclusive a especulação de possível renúncia do presidente do Senado, José Sarney (PMDB).
Joe Valle (PSB)
O ambientalista ficou conhecido no Distrito Federal por defender o cultivo da agricultura orgânica. Dono da fazenda Malunga, uma das referências nesse tipo de cultura, Joe se distanciou do campo ao assumir o cargo de secretário de Ciência e Tecnologia do governo federal.
Aylton Gomes (PR)
Em seu segundo mandato, o bombeiro já deixou a Casa para administrar no governo Arruda a cidade de Planaltina, seu reduto eleitoral. Foi vice-presidente da Comissão de Segurança da Casa. Nas denúncias da operação Caixa de Pandora Gomes é citado em várias conversas. Apesar disso, nega o envolvimento.
Dr. Michel (PSL)
Delegado de polícia, Michel começou a trabalhar como cobrador de ônibus. É um forte aliado do governador eleito dentro da Câmara Legislativa. Tem a base eleitoral na segurança pública e nas cidades em que desenvolveu trabalhos, como Planaltina e Paranoá.
Benício Tavares (PMDB)
Mais antigo dos deputados, está na Câmara Legislativa desde a sua criação. Foi presidente da Casa, presidente de várias comissões e é tido como o principal articulador do legislativo local. Carregou várias denúncias nas costas, como de corrupção e até de pedofilia. Nada ficou comprovado. Chegou a ter a candidatura impugnada por problemas com a Justiça Eleitoral, mas ganhou o direito de assumir a vaga.
Israel Batista (PDT)
Foi secretário-adjunto e secretário do Trabalho durante a gestão de Arruda, mas deixou o posto após estourar as denúncias da Caixa de Pandora. Está em seu primeiro mandato e promete ser um substituto para o ex-distrital José Antonio Reguffe, eleito para a Câmara dos Deputados.
Cláudio Abrantes (PPS)
Policial Civil, Abrantes ficou conhecido pelo papel de Jesus Cristo que encena anualmente na Via Sacra. Chegou a ser segundo suplente na eleição de 2006 e assumiu a cadeira com a licença do deputado Alírio Neto, titular da vaga.
Welington Luiz (PSC)
É presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol) e está na segunda disputa eleitoral. No entanto, conseguiu o mandato apenas neste pleito. Antes de virar agente policial, foi bancário e do Corpo de Bombeiros. Teve sucesso entre a categoria ao conseguir ser um dos responsáveis pelo aumento dos policiais civis e pela equiparação do salário com o da Polícia Federal.
Celina Leão
Apesar de poucos votos, Celina já mostrou que promete um mandato quente. Foi secretária da Juventude do governo Roriz e chefe de gabinete da agora deputada federal Jaqueline Roriz. Apesar disso, promete se distanciar do rorizismo. Foi reconhecida como uma das deputadas mais bonitas do Brasil e dedica-se ao esporte: hipismo e partidas de futevôlei, esporte no qual já dividiu o campo com Romário.
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Érika Kokay (PT)
Enquanto deputada distrital Érika Kokay sempre esteve envolvida em questões polêmicas. Foi relatora do caso Eurides Brito (PMDB), parlamentar acusada de envolvimento no mensalão do DEM. Antes, porém, a petista foi acusada de utilizar caixa dois em campanha eleitoral. Nada foi comprovado. Érika ingressou na UnB em 1976, mas, em razão do envolvimento com o movimento estudantil, foi punida com expulsão. Em 1978 entrou no curso de História na Universidade de São Paulo (USP). Com a anistia, retornou à UnB, onde concluiu Psicologia em 1988. Em 2002 e 2006 foi eleita deputada distrital.
Geraldo Magela (PT)
Geraldo Magela nasceu na cidade de Patos de Minas em 1956. No fim da década de 70 foi transferido para Brasília como bancário. Magela foi eleito, pela primeira vez, como deputado distrital em 1990. Foi reeleito em 1994 e presidiu a Câmara Legislativa de 1995 a 1996. Em 1997 foi convidado pelo então governador Cristovam Buarque para assumir a Secretaria de Habitação, permanecendo no cargo até 1998, quando foi eleito deputado federal. Em 2002 foi derrotado ao Buriti por Joaquim Roriz. Voltou ao Congresso em 2006, quando foi eleito deputado federal novamente. Antes de ser reeleito, Magela disputou com o governador eleito Agnelo Queiroz a vaga de candidato petista ao Buriti, e perdeu dentro do PT. Após o resultado das urnas, foi convidado por Agnelo para ser secretário de Habitação.
Izalci Lucas (PR)
Izalci Lucas é natural de Araújos, Minas Gerais. Chegou a Brasília em 1970 na carroceria de um caminhão com mais seis irmãos. Vendeu doce e laranja na rodoviária do Plano Piloto, foi engraxate e escriturário de banco. Hoje, contador por profissão, professor, líder sindical e empresarial, Izalci conseguiu ser eleito para a vaga que disputou por duas vezes. Foi eleito para a Câmara Legislativa em 2002. Foi secretário de Desenvolvimento Tecnológico e de Ciência e Tecnologia nos governos Roriz e Arruda. Foi do PSDB e depois migrou para o PR, partido que hoje preside no DF.
Jaqueline Roriz (PMN)
Jaqueline entrou para a política sob as bênçãos do pai, o ex-governador Joaquim Roriz (PSC). Sempre foi ligada às questões de juventude e chegou a ser a idealizadora, durante o mandato de Roriz, da Secretaria de Juventude, pasta extinta no governo de Arruda. Como deputada distrital eleita pelo PSDB sentiu-se incomodada de ver o partido apoiar Arruda ao governo do DF em 2006. Pediu desfiliação e entrou para o PMN, fato que quase rendeu o próprio mandato. Durante a legislatura, chegou a ser acusada de usar os cargos da Câmara para contratar parentes do marido e também empregados da residência do casal. O caso não foi adiante.
Luiz Pitiman (PMDB)
Batizado originalmente de Pietschman, o novato na política tomou uma decisão drástica: resolveu simplificar o próprio nome para ganhar a simpatia do eleitorado. A estratégia deu certo e o agora Pitiman foi eleito para a última das oito vagas para deputado federal. Afilhado político de Tadeu Filippelli, foi indicado presidente da Novacap na gestão de Arruda. Foi o respaldo necessário para mostrar trabalho aos possíveis eleitores. Na gestão petista de Agnelo, que tem Filippelli como vice, Pitiman ocupará a Secretaria de Obras e, com isso, abrirá espaço para a posse do primeiro suplente da coligação, Roberto Policarpo, presidente do PT, que assumirá a cadeira.
Paulo Tadeu (PT)
O petista Paulo Tadeu começou sua atuação política no movimento estudantil, em Sobradinho. Filiou-se ao Partido dos Trabalhadores em 1984 e, logo após, foi aprovado em concurso da CEB. Ingressou no Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Energia Elétrica (Sinergia) e, em 1998, foi eleito deputado distrital, o mais jovem do DF e desde então não deixou mais a Casa. Foi líder do PT, 1º secretário e vice-presidente da Câmara Legislativa e relator da CPI da Corrupção na CLDF.
Reguffe (PDT)
Em seu primeiro mandato na Câmara Legislativa, o carioca José Antônio Reguffe (PDT) ganhou visibilidade por abrir mão de benesses parlamentares como o 14º e o 15º salários. Usava pouca verba de gabinete e denunciava abusos dos colegas. Chegou a ser isolado dentro da Câmara Legislativa por não participar de blocos partidários e por discordar de posicionamentos, tanto da esquerda quanto da direita. Pela popularidade, chegou a ser sondado candidato natural ao GDF, mas teve a chance vetada dentro do partido. Na estreia na Câmada dos Deputados Reguffe pode comemorar: proporcionalmente, foi o deputado federal mais bem votado do Brasil.
Ronaldo Fonseca (PR)
Ainda discreto no meio político, o pastor Ronaldo Fonseca foi eleito graças à força da igreja Assembleia de Deus. Teve uma disputa acirrada com o deputado derrotado Laerte Bessa (PSC), que tentava a reeleição. Advogado por formação, Fonseca é o segundo nome do PR-DF na Câmara dos Deputados e promete lutar pela igreja e pelos valores éticos e familiares.
SENADO FEDERAL
Cristovam Buarque (PDT)
Reeleito para o Senado, Cristovam Buarque sempre levantou a bandeira da educação. Ainda filiado ao PT, o recifense foi governador do DF de 1995 a 1999. Em 2002 foi eleito senador e assumiu o Ministério da Educação, mas acabou sendo demitido por telefone pelo presidente Lula sob alegação de que o político tinha perfil “muito acadêmico.” Cristovam então deixou a legenda e ingressou no PDT, onde foi candidato à presidência. Atualmente exerce o mandato de senador.
Rodrigo Rollemberg (PSB)
Rodrigo Rollemberg é filiado ao PSB desde 1985. Em 1998 o carioca foi eleito pela primeira vez deputado distrital e, em seguida, assumiu a Secretaria de Lazer, Turismo e Juventude do DF. Foi ainda secretário para Inclusão Social do Ministério de Ciência e Tecnologia a convite de Lula. Em 2006 elegeu-se deputado federal e tornou-se líder do partido na Casa. Ficou conhecido também pelas famosas festas que a família realiza na mansão realizada no Park Way. O socialista receberá a cadeira hoje ocupada por Adelmir Santana (DEM), que herdou o mandato do titular Paulo Octávio, que optou por assumir a vice-governadoria do DF quando foi eleito em 2006.
Fonte: O Distrital