A regra é que as atividades em plenário, com a análise dos projetos de lei, ocorram às terças, quartas e quintas-feiras. Porém, na prática, em 2014, isso não tem ocorrido. Desde o retorno das atividades legislativas, em fevereiro, houve quórum mínimo para votações apenas duas vezes, quando foram aprovados créditos suplementares de interesse do Governo do DF (GDF).
Ontem, justamente uma terça-feira, deveria ser o primeiro dia para que o plenário funcionasse de fato. No entanto, não houve a quantidade mínima necessária de deputados presentes, que é de 13. Os poucos que compareceram usaram a tribuna para fazer comunicados. “Não adianta nada ficar fazendo de conta que estamos em pleno trabalho aqui. O cidadão não é bobo. Quem comparece perde tempo, já que dificilmente há quantidade suficiente de nobres colegas para votação”, reclama um distrital.
A escolha de apenas um dia da semana já tinha sido debatida pelo Colégio de Líderes. A proposta que passou era fazer um esforço para tentar salvar ao menos a terça-feira. O presidente da Casa, Wasny de Roure (PT), tentou amenizar o assunto ontem, garantindo que as sessões de quartas e quintas ocorrerão normalmente. “Mas sobre o encaminhamento das votações, vamos concentrar nas terças”, disse. Ele tem cobrado a presença de parlamentares desde que era líder do governo, em 2011. Nem como presidente obteve muito êxito. Em 2013, os distritais tiveram o pior desempenho da legislatura. Em 2013, foram 612 proposições aprovadas. No ano anterior, foram 754, e em 2011, 707.
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