O distrital Rodrigo Delmasso (foto) participou da frente governista original, a que elegeu Celina Leão presidente da Mesa, afastou-se depois do Buriti. Agora, porém, está mais animado. Reconhece que o governo não conseguiu consolidar sua base até agora. Entretanto, diz, “o diálogo foi reaberto”. Para Delmasso, o horizonte é maio. Até lá se saberá a quantas anda o chamado limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal, que impede a nomeação de servidores. O deputado acredita que as condições melhoraram: de um lado, elevou-se a arrecadação, graças a uma série de medidas pontuais; de outro, houve cortes significativos de cargos comissionados.
A bola está com o Buriti
Delmasso admite que ainda não há conversas concretas, voltadas para atender a reivindicações específicas dos distritais. Aposta em que elas virão. “Não há rejeição do governador, ou mesmo do conjunto do governo”, explica. Com isso, a grande maioria dos distritais se dispõem a integrar uma base, mesmo não tendo ainda suas reivindicações atendidas. “Agora só depende do governo e cabe ao Buriti aproveitar a oportunidade”, resume o deputado.
Fonte: Eduardo Brito/Do Alto da Torre/Jornal de Brasília