Um dos destaques apresentados foram as ações de enfrentamento à violência, desenvolvidos pelo Núcleo de Estudos e Programas na Atenção e Vigilância em Violência (NEPAV), da Secretaria de Saúde. “Brasília foi um dos poucos, dentre os 56 estandes da Feira Brasil aqui tem SUS, que divulgaram trabalhos referentes ao enfrentamento da violência”, afirma Lucy Mary Cavalcanti, chefe do NEPAV.
Foram distribuídos materiais educativos e de orientação sobre capacitação para promoção, prevenção, atendimento e principalmente notificação das situações de violência. “Tivemos a oportunidade de instruir os gestores municipais e estaduais sobre a Rede de proteção do DF. Entregamos os manuais Caminhos para uma Convivência Saudável na Perspectiva da Saúde e Atendimento às Vítimas de Violência na Rede Pública do DF, 1.500 de cada”, explica Lucy.
Outras experiências da SES-DF como Os Cinco Passos para uma Melhor Qualidade de Vida, Programa de Internação Domiciliar, Carreta da Mulher e Jogo de Cintura também foram compartilhadas com os mais de 4.700 inscritos, sendo aproximadamente 1.700 Secretários Municipais de Saúde que estiveram presentes no evento, realizado no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, entre os dias 7 e 10 de julho.
De acordo com a assessora técnica do NEPAV, Fernanda Falcomer, a atuação da SES-DF não encerrou com o final do Congresso. “Alguns gestores municipais nos procuraram para, em outra oportunidade, desenvolvermos uma consultoria sobre as várias ações que visam o fortalecimento da rede para uma resposta qualificada às situações de violência”, afirma.
Com o tema “Responsabilidade interfederativa no SUS: Desafios e agenda dos municípios”, o congresso abriu espaço para discutir questões e propor soluções para a saúde pública brasileira, especificamente o Sistema Único de Saúde, que ainda enfrenta problemas depois de 25 anos de história. Paralelamente, aconteceu o X Congresso Brasileiro de Saúde, Cultura de Paz e Não-Violência.
O evento, segundo a organização do Conasems, foi uma ótima oportunidade para a troca de ideais com gestores de todo o país, outros trabalhadores da saúde, pesquisadores, usuários dos serviços e demais atores que constroem a saúde pública brasileira.