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Agnelo anuncia descentralização financeira dos hospitais públicos |
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Rafael Monaco, DFTV O modelo de descentralização financeira e administrativa será usado, primeiramente, no Hospital de Santa Maria, que servirá de modelo para os outros hospitais da rede pública. Além da descentralização financeira, o secretário de Saúde anunciou a volta da Central de Compras da Secretaria de Saúde, que deve estar funcionando dentro de três semanas. O Hospital de Base funciona há 50 anos. São 52 mil metros quadrados e quatro mil funcionários. Mais de cinco milhões de atendimentos e consultas no ambulatório e na emergência só nos últimos dez anos. Mais de um 1,6 milhão exames de sangue, raio-x e tomografias entre 2009 e 2010. O Hospital de Base é referência em cirurgias de alta complexidade em 17 especialidades. São 12 mil cirurgias por ano. Mesmo assim, faltam investimentos. Parte do centro cirúrgico foi desativada, principalmente, por falta de anestesistas. A UTI, que tem 40 leitos, tem espaço para 120. A superlotação do pronto socorro é um problema grave. A capacidade é pra 96 leitos. Normalmente, a média é de 200 pacientes. A área tem 22 anos e nunca passou por reforma. Outra mudança anunciada é que, dentro de três semanas, um posto do Samu funcionará dentro da emergência do hospital. Atualmente, uma equipe do Samu leva os pacientes até a emergência e eles são recebidos pelo Hospital de Base. “Em princípio, o Samu vai ter só a parte de enfermagem. O atendimento médico nessa área já é da especialidade neurocirurgião, que não faz parte do Samu. Mas a parte de enfermagem vai ser preenchida pelo pessoal do Samu”, explica o coordenador do Samu-DF Rodrigo Caselli. Ainda esta semana, o Gabinete de Crise deve visitar a Farmácia Central, alvo de muitas reclamações dos pacientes por causa da falta de medicamentos e também por ter remédios vencidos. |