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    Deputada Jaqueline Roriz preside painel em Seminário sobre política externa e cooperação internacional do Brasil


     

    A cooperação técnica e estratégica do Brasil com países em desenvolvimento do eixo Sul-Sul e países desenvolvidos no combate à fome, no campo da ciência e tecnologia e na área de saúde. Este foi o tema do Painel: “O Brasil e a cooperação internacional para o desenvolvimento”, no encerramento do Seminário Política Externa Brasileira: Desa­fios em um mundo em transição, realizado pela Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) nesta quarta-feira, 19, na Câmara dos Deputados. Outro parceiro na promoção do evento foi o Instituto de Pesquisa Econô­mica Aplicada (Ipea).

    Presidido pela líder do PMN deputada Jaqueline Roriz (DF), o painel contou com a participação do diretor da Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores (MME), embaixador Fernando Marroni de Abreu, do representante do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), João Brígido, do representante da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), Helder Muteia e do professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Paulo Visentini.

    Na abertura do painel, a deputada Jaqueline Roriz parabenizou a presidente da CREDN, deputada Perpétua Almeida (PCdoB/AC) “pela sensibilidade e coragem da iniciativa de organizar um seminário tão importante e de tão longo alcance depois de dez anos da realização da última discussão sobre o tema”.

    Durante a condução dos trabalhos da mesa, a deputada Jaqueline Roriz também fez menção ao tema da cooperação brasileira com outras nações para a erradicação da fome no nosso País e no mundo. “O Brasil é uma grande nação, tem projetos arrojados e uma experiência histórica que certamente irá contribuir para a solução desses que são verdadeiros flagelos da Humanidade: a fome e a má nutrição”, afirmou, completando que para isso “temos criatividade e condições climáticas e geográficas invejáveis, além de iniciativas como a deste seminário sobre política externa que traduz nossa preocupa­ção com os destinos do nosso País e de toda a Humanidade”.

    Quase um bilhão de famintos

    Enquanto o diretor da Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores (MME), embaixador Fernando Marroni fez menção ao trabalho do governo brasileiro junto aos 95 países que são beneficiários da cooperação técnica do Brasil, dizendo que “estamos inaugurando uma nova fase de progresso na cooperação Sul-Sul, ou seja com os países em desenvolvimento, o representante da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), Helder Muteia, destacou o papel e a responsabilidade do Brasil na agricultura e alimentação no que diz respeito ao futuro da Humanidade. “A FAO trabalho sobre o tripé: eliminação da fome e má nutrição, eliminação da pobreza e uma abordagem sustentável”, disse.

    Muteia explicou ainda que o quadro da fome no mundo revela uma situação que não dignifica a condição humana. “Hoje, temos 925 milhões de pessoas passando fome no mundo”, afirmou, destacando que a participação do Brasil na solução dos problemas advindos da fome endêmica passam por programas exitosos como o Fome Zero e o Brasil sem Miséria, “exemplos para o mundo”. Ele assinalou que a chave do sucesso das iniciativas brasileiras tem passado pela cooperação Sul-Sul, “onde se tem priorizado a cooperação entre iguais”.

    Ascensão da China e Mercosul

    Ontem, primeiro dia do Seminário Política Externa Brasileira: Desa­fios em um mundo em transição, três painéis convergiram os debates: “A política externa brasileira no atual contexto geopolítico internacional”, com o desafio marcante para o Mercosul da presença cada vez maior de produtos da China, “O Mercosul e a Unasul: desafios para o aperfeiçoamento da integração sul-americana”, e “O contexto geopolítico internacional e os desafios à política externa brasileira”.

    Nesta quarta-feira, 19, juntamente com o painel presidido pela deputada Jaqueline Roriz, outros três painéis completaram o dia de debates. Pela manhã, foram realizados os painéis “Crise e reforma do Sistema Financeiro Internacional” e “Brasil e a geopolítica da energia”. Pela tarde, encerrando o evento, aconteceu o painel: “Ascensão da China: desafios para o Brasil”.

     

     

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