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    DEBATE COMEÇA COM CLIMA CORDIAL, MAS TERMINA COM ATAQUES PESSOAIS

    Debate começa com clima cordial, mas termina com ataques pessoais

    Mônica Harada/Correio Braziliense

    Se o clima começou tranquilo antes do debate, depois manifestantes que apoiavam Roriz queimaram bandeiras do PT - (Antonio Cunha/Esp. CB/D.A Press)
    Se o clima começou tranquilo antes do debate, depois manifestantes que apoiavam Roriz queimaram bandeiras do PT

    Saúde, segurança pública, regularização dos condomínios, transporte público foram os temas comentados na noite, mas a troca de farpas não ficou de fora. A polêmica da ligação de Roriz com o suposto esquema de corrupção que derrubou o ex-govenador José Roberto Arruda rendeu uma resposta no mínimo polêmica do candidato do PSC, Joaquim Roriz, quando o jornalista André Giusti perguntou se o esquema teria começado no governo dele. “Pode até ser que começou”, respondeu o candidato.

    Após o debate, outra declaração comprometedora. “O Durval teve a coragem de denunciar e isso um dia vai ser reconhecido. Hoje, qualquer governador tem que respeitar o homem, ele prestou um relevante serviço à Brasília”, respondeu aos jornalistas, que o sabatinaram no fim do encontro.

    A aliança entre o PT e o PMDB, também foi tema bastante debatido. Agnelo Queiroz respondeu sobre o assunto mais de três vezes durante as duas horas do primeiro debate entre os candidatos ao governo do Distrito Federal. A aliança, que tem gerado questionamentos também à candidata a Presidência da República na chapa, causou certo constrangimento e Agnelo se restringiu a responder que está seguindo a aliança nacional e tentou fugir da saia justa. “Ninguém governa só em nenhum lugar do Brasil, nossa aliança tem objetivo e eu vou tomar frente”, resumiu.

    Os candidatos ao GDF se preocuparam em questionar as propostas dos demais candidatos. Mas elas não foram a regra do encontro, tanto que o  candidato do PSol quis esquentar o clima no debate e perguntou a Agnelo sobre sua aliança com o partidos, onde políticos como o vice de sua chapa, Tadeu Filippelli (PMDB) e Roney Nemer, que foram adversários históricos, são agora apoiadores.

    No primeiro bloco, a saúde foi o tema da vez. O candidato Agnelo Queiroz (PT) disse que, se eleito, vai sim vestir o jaleco e acumular a função de governador e de secretário da Saúde. As propostas do candidato do PSC, Joaquim Roriz, são mais pretenciosas, como ele mesmo ressaltou em resposta à perguna de Agnelo. “Pretendo construir uma cidade da saúde e não somente um hospital, e uma cidade do Pró-DF. Não é buscando um avental que eu vou resolver o problema da saúde”, respondeu.

    Sobre o transporte público, Agnelo foi questionado mais uma vez sobre sua aliança com Tadeu Filippelli, que apoiou o transporte alternativo com as vans em governos passados. O jornalista Flávio Lara Rezende perguntou se os candidatos pretendem voltar a autorizar as vans no DF. Agnelo e Roriz não descartaram a alternativa para complementar o sistema de transporte. “É a nossa grande prioridade. Ou organizamos ou Brasília estará inviabilizada daqui nove anos, quando teremos 2 milhões de carros nas ruas”, disse Agnelo. Já Roriz pretende investir no transporte público como uma coisa grandiosa. “as vans foram importantes naquela época , mas agora temos que pensar em coisas grandiosas”.

    A política adotada no governo Arruda, de regularizar os condomínios, deve ser seguida pelo próximo governante for Toninho ou Agnelo que responderam à pergunta feita por um dos jornalistas.

    Eduardo Brandão também atacou Joaquim Roriz ao perguntar sobre sua renúncia no senado. Ainda em ataque ao ex-governador, perguntaram se o esquema do mensalão do DEM havia começado em seu mandato. Em resposta, Roriz admitiu: “pode até ser que começou, mas eu não conhecia a moral de todos os meus companheiros. Eu decidi por muitos de meus auxiliares por currículos, confiei em alguém que pode ser governador e que poderia ser meu sucessor”.

    Na réplica, Agnelo atacou. “Ele admitiu que não sabe o que aconteceu em seu próprio governo.” Roriz não deixou por menos e provocou Agnelo. “Eu nunca invadi, nem nunca vou invadir terra pública e área verde. O meu adversário tem uma denúncia nesse sentido. Esse é o comportamento esperado?” No fim, o início cordial com a troca de propostas políticas para a população cedeu lugar para os ataques pessoais.

    Confusão
    Se o clima começou tranquilo na frente do prédio que recebeu o debate, com os apoiadores de Roriz e Agnelo dividindo o espaço, no fim, bandeiras do PT acabaram rasgadas e queimadas.

    Roriz tinha o maior número de apoiadores. Eram esperadas entre 400 e 500 pessoas, segundo Osmar Portela, que se declarou como um dos coordenadores da campanha do candidato do PSC. Em meio à

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