Ninguém conseguia entender essa designação especial de Diaulas Costa Ribeiro para interferir nas atribuições das PROSUS.
Agora, com a explosão do mensalão do DEMO no governo de Arruda, fica mais fácil entender.
Leonardo Bandarra – Procurador Geral do MPDFT, mencionado no inquérito policial que investiga Arruda em uma situação obscura envolvendo uma gravação. Durval Barbosa, o delator, diz que Arruda uma vez se utilizou de promotores de justiça para o perseguir.
Augusto Carvalho – Deputado Federal e Secretário de Saúde, acusado de fazer parte do esquema e de receber propina através de Fernando Antunes;
Getúlio Pinheiro – Corregedor do TJDFT e citado nas gravações. Arruda dizia que ia se aconselhar com o Corregedor do TJDFT.
A saúde pública já havia sido causa de interferência na Defensoria Pública, tendo motivado a exoneração de um Defensor Público que fazia várias denúncias de irregularidades na saúde pública. A exoneração teria sido fruto de um acordo entre a Direção da Defensoria Pública, a Secretaria de Justiça e a Secretaria de Saúde com o Governador DEMO Arruda.
O resultado da guerra no MP foi bem retratado em reportagem de Hugo Marques na revista Isto é. Ao final do escândalo do mensalão do DEMO Arruda não sobrará pedra sobre pedra no Distrito Federal.