MAIS
    HomeDistrito FederalEleições 2022 - Crise no clã fortalece Ericka Filippelli

    Eleições 2022 – Crise no clã fortalece Ericka Filippelli

    A história de Nelson Tadeu Filippelli no Distrito Federal teve início ao casar-se com uma Roriz. Tempos depois separou-se dela, mas já havia pavimentado sua trajetória política, que, com o passar do tempo deteriorou-se quase que por completo.

    Ainda classe média, conseguiu uma boquinha no governo de Joaquim Roriz (1991-1994) e atuou como administrador regional de São Sebastião e  presidente da SHIS (atual Secretaria de Habitação do DF), e ficou famoso ao assinar as cartas de contemplação de lotes a moradores do DF que aguardavam  nas cidades recém criadas.

    Aproveitando-se da fama de bom moço preocupado com a habitação dos mais necessitados, Filippelli candidatou-se a deputado distrital em 1994, tendo logrado êxito pelo PP. Em 1998 disputou e venceu a eleição para deputado federal pelo MDB.

    Joaquim Roriz (já falecido), impulsionou a carreira política de Filippelli, que posteriormente lhe traiu para ser vice do petista Agnelo Queiroz em 2010

    Foi ainda secretário de Infraestrutura e Obras no governo de Roriz, de 2 de fevereiro de 1999 a 14 de fevereiro de 2001.

    Em 2002 foi reeleito deputado federal e novamente reeleito em 2006, quando foi o deputado federal mais votado do DF.

    Com ambição nas alturas, em 2009 Filippelli então rompeu com  Joaquim Roriz por apoiar a ideia de o MDB não lançar candidatura própria ao Governo do Distrito Federal para apoiar a reeleição de José Roberto Arruda. Sua posição provocou reação exaltada de Joaquim Roriz e correligionários rorizistas.

    Após o episódio, entristecido e revoltado com a postura do ex-pupilo político, Roriz deixou o MDB e filiou-se ao PSC e lançou sua esposa D. Weslian ao GDF em 2010.

    Ainda em 2009 foi deflagrada a Operação Caixa e Pandora e o governador José Roberto Arruda caiu em desgraça, acabando com os planos de Filippelli de reeleger o governador do DEM.

    Em 2010, juntos e misturados

    Em 2010, Filippelli queria estar na chapa encabeçada por Agnelo e com os candidatos ao Senado, Cristovam Buarque (PDT) e Rodrigo Rollemberg (PSB). Conseguiu.

    Entretanto, Filippelli, então dono do MDB e sem Roriz, fez uma manobra política sorrateira e aliou-se ao PT. O plano deu certo e em 2010 Agnelo Queiroz (PT) e Tadeu Filippelli (MDB) foram eleitos governador e vice-governador respectivamente.

    Tadeu Filipelli (PMDB), à direita, ex-vice-governador e então assessor especial do presidente Michel Temer, chega à sede da Polícia Federal em Brasília após ser preso pela Polícia Federal na Operação Panatenaico — Foto: Nilton Fukuda/Estadão Conteúdo

    Com um governo repleto de desgastes e gastos desnecessários, Agnelo e Filippelli tornaram-se posteriormente réus no âmbito da Operação Panatenaico, que investigou desvios na obra do Estádio Nacional Mané Garrincha.  Ambos são réus em seis crimes!

    Ao acatar a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) em 2018, a juíza da 12ª Vara da Justiça Federal do DF Pollyanna Kelly Medeiros Martins Alves entendeu que Agnelo Queiroz (PT) e Tadeu Filippelli (MDB)  praticaram crimes de associação criminosa, corrupção passiva, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e fraude em licitação. Somadas as penas, são mais de 30 anos de prisão, sem considerar os agravantes.

    O ex-vice-governador do Distrito Federal Tadeu Filippelli foi citado na última delação do doleiro Lúcio Funaro, em 2017,  como beneficiário de um esquema de propina envolvendo a companhia aérea Gol. O depoimento foi prestado à Procuradoria-Geral da República e homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

    Segundo Funaro, Filippelli recebeu propina de um dos donos da companhia aérea Gol em 2013, Henrique Constantino – filho do empresário Nenê Constantino, para reduzir o imposto cobrado sobre o combustível usado na aviação.

    “Os negócios que tiveram pagamento de propina para Filippelli envolviam um esquema de pagamento de propina para a redução do ICMS da gasolina de aviação a pedido do Henrique Constatino”, disse o doleiro.

    Em abril de 2013, quando Filippelli assumia a cadeira de vice-governador, o governo do DF reduziu a alíquota do ICMS sobre a querosene usada em aviões em mais da metade – de 25% para 12%. Segundo Funaro, a ação do então vice teve impacto “expressivo” no caixa das empresas aéreas, porque “o combustível é o segundo maior custo”.

    Os favorecimentos também ocorreram no âmbito dos transportes terrestes. De acordo com a delação de Funaro, Filippelli também beneficiou a empresa de ônibus Via Piracicabana, que também pertence à família Constantino.

    Agnelo Queroz e Tadeu Filippelli no auge da dupla PT/MDB no comando do GDF

    O então vice-governador teria fraudado a licitação do GDF para trocar a frota de ônibus da capital em 2013. “A pedido também de [Henrique] Constantino, através de Eduardo Cunha, Filippelli atuou num esquema na licitação para troca da empresa de ônibus que fazia o transporte coletivo de Brasília”, disse Funaro em depoimento à PGR.

    Em 2018, Filippelli voltou a ser candidato a deputado federal, mas desta vez não conseguiu ser eleito. Recebeu míseros 28 mil votos e ficou como suplente da deputada Celina Leao (PP).

    Agora Tadeu Filippelli tentará uma vaga de deputado distrital na Câmara Legislativa do Distrito Federal. E para tentar ter mandato, acabou retirando do partido a própria nora, Ericka Filippelli. Ela também é secretária da Mulher no Governo de Ibaneis Rocha (MDB).

    Ao contrário do sogro, Tadeu, Ericka Filippelli não responde a processos de corrupção

    Ericka Filippelli é trabalhadora, visionária, humilde e durante 11 anos atuou como presidente do MDB-Mulher e vice-presidente do partido desde 2019. Ericka não responde a processos de corrupção.

    Informações da revista ÉPOCA, de junho de 2017, durante o governo de Michel Temer (MDB)

    Nestas eleições, será extremamente fácil o eleitor ignorar Tadeu Filippelli e votar em Ericka para a CLDF. Hoje em dia, o eleitor brasiliense sabe que, por trás das “grandes obras” anunciadas por Filippelli quando era vice-governador do DF, haviam grandes propinas.

    E o pior é que Filippelli insiste vender a imagem de estar “trabalhando” pelo DF. Quem têm trabalhado de fato pelo DF, é a nora dele.

    Filippelli só quer urgentemente ter um mandato. E Ericka só quer um mandato para continuar cuidando das mulheres brasilienses.

     

     

    2 COMMENTS

    1. O Dooooo humilde ela não tem nada alguma coisa errada nessa sua publicação, não vai nas cidades carentes agora que chegou ano de eleição ta andando, o que ela já fez pelas cidades, projetos, ações sociais?? Só pensa no dela dos outros ta nem ai essa é a vdd.

    LEAVE A REPLY

    Please enter your comment!
    Please enter your name here

    Deve ler