Segundo as investigações da PCDF, Marcelo Gonçalves da Cunha assumiu a Administração Regional de Brazlândia em 2022 e movimentou um fabuloso esquema de corrupção utilizando laranjas
Investigado na Operação Colombo, deflagrada nesta terça-feira (14/5) pela 18ª Delegacia de Polícia (Brazlândia), o chefe de gabinete do deputado distrital Iolando (MDB), Marcelo Gonçalves da Cunha, foi administrador regional de Brazlândia em 2022. Ele é empresário e contador.
Marcelo da Cunha é amigo pessoal de Iolando, e atuou fortemente na campanha do parlamentar, inclusive com recursos.
Cunha é suspeito de negociar, no ano passado, um terreno da Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) com um conhecido empresário de Brazlândia por R$ 1 milhão. O chefe de gabinete teria feito uma transação fraudulenta para que o empresário adquirisse o terreno. Dono de comércios na cidade, o homem já havia instalado água e luz no terreno. Ele foi preso por policiais civis da 18ª DP, em 25 de abril, na primeira fase da Operação Colombo. Atualmente, o empresário está em liberdade provisória.
A apuração da Polícia Civil também apontou que, em 2022, Cunha recebeu valores de vários empresários que forneceram tendas e equipamentos de som e iluminação para três grandes eventos realizados em Brazlândia, com a organização da administração.
“É só a ponta do novilho, porque se seguir o dinheiro, vai chegar em mais gente”, afirmou ex-assessor de Iolando.
O distrital Iolando não é investigado nesta operação.