A Controladoria Geral da União detectou fraudes em pregões eletrônicos. Se a moda pega no DF… Mas vamos lá: O lance de R$ 443,8 mil da TBI Segurança num pregão no ano passado foi uma das situações suspeitas que fizeram acender a luz amarela na CGU. À época, a microempresa ganhou o dobro do próprio faturamento durante uma única disputa para prestar serviço de vigilância armada na unidade do Iphan (Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) em Minas Gerais. Em 2007, segundo levantamento da CGU, a TBI já havia recebido R$ 488,9 mil em contratos com cinco ministérios, valor duas vezes maior que o limite legal de R$ 240 mil. A TBI informou que prestou contas à Receita e hoje não mais atua como microempresa. A auditoria da CGU identificou que superam os R$ 25,87 milhões os contratos de valor superior ao limite estabelecido por lei firmados entre União e microempresas ou empresas de pequeno porte. O levantamento também detectou vínculo societário entre os concorrentes em disputas que envolveram R$ 22,42 milhões nos últimos quatro anos. É o caso da Jalfe Manutenções, vencedora de licitação para fornecer manutenção de ar condicionado ao Ministério da Cultura no Rio de Janeiro. No GDF, ocorreu um pregão eletrônico que visava atender a SEDEST, mas a empresa vencedora teve seu contrato suspenso (temporariamente, até que encontrem uma solução para não perder a “babada”) porque descobriram que a “dona” era irmã de um importante secretário… Tá explicado!!! Por outro lado, muitas coisas estranhas aconteceram em pregões no DF nos últimos dois anos. Empresas ligadas à um cidadão que está sendo investigado há muito tempo pela Polícia Federal continuam faturando muito. Detalhe: o tal “cidadão” teve a brilhante ideia de usar empresas do Paraná para ganhar contratos sem aparecer.