CEMITÉRIOS FÚNEBRES
Entre os absurdos que um interventor poderá enfrentar em Brasília, um dos maiores é a terceirização dos cemitérios, que foi feita no governo Roriz e depois, de forma prazerosa e vantajosa, mantida pelo esquema Arruda-PO (lia-se Pior).
Passou despercebido, porque estávamos hipnotizados, mas quem ganhou essa licitação, no governo Roriz, foi uma empresa da deputada Eliana Pedrosa (DEM), na maior cara-de-pauta, tanto que a empresa dela, vencedora, chamava-se Campo da Esperança.
É inacreditável, mas o grupinho tinha tanta certeza da “vitória” na licitação, que registrou uma empresa, ainda presente no serviço funerário, com o nome do principal cemitério: Campo da Esperança. É o chamado esquema bandeiroso, cheio de digitais.
Houve mil denúncias e até uma CPI na Câmara Legislativa. No mês passado, a Secretaria de Justiça andou ameaçando derrubar a mamata dos cemitérios. Sabe quem caiu? Ora, meninos e meninas de Brasília, quem foi derrubado acabou sendo o secretário de Justiça, naquele episódio mal contado dos R$ 104 apreendidos na área do famigerado Buritinga.
Não esqueça que o carregador da mala-preta foi liberado. Nunca mais se falou dele. E nunca mais se falou dos fúnebres cemitérios do DF.
Fonte: blog do Riella