Com a recusa dos deputados Reginaldo Veras (PDT) e Cláudio Abrantes (Rede) em participar da CPI da Saúde, o bloco Sustentabilidade e Trabalho não deve indicar membro para o colegiado que vai investigar a gestão de Agnelo Queiroz e Rodrigo Rollemberg. Passado o prazo regimental, que se esgota hoje, a presidente da Casa, deputada Celina Leão (PPS), poderá indicar um parlamentar, caso o bloco não o faça.
Três já estão garantidos
Do bloco Amor por Brasília, irá Wellington Luiz (PMDB). O grupo de Celina, que reúne oito deputados, já fez duas indicações: Raimundo Ribeiro (PPS) e Cristiano Araújo (PSD) estão confirmados. Também do blocão, Lira (PHS) tem vaga garantida, como autor do requerimento que resultou na criação da CPI. Um quarto deputado aliado da presidente da Casa, agora, também pode compor o colegiado. Com isso, o governo ficaria sem defensor na CPI.
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Cotadíssimo para presidir as investigações, Wellington diz que isso ainda depende de uma construção com os pares. “É um processo mais longo e mais trabalhoso”, explica.
Fonte: Do Alto da Torre/Jornal de Brasília