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    Carreta Oftalmológica realiza mais de 800 atendimentos

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    Consultas e cirurgias de catarata são realizadas na unidade móvel

    A unidade móvel oftalmológica de Ceilândia atendeu mais 800 pacientes desde o dia 2. Composta por uma equipe de oito oftalmologistas, anestesista, pessoal de enfermagem e de apoio, funciona das 6 às 17h e ficará na área do antigo Ceilambódromo até 15 de abril.

    Em visita à unidade, na manhã desta sexta-feira (4), o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, e o secretário de Saúde, Rafael Barbosa, puderam acompanhar todas as etapas do atendimento aos pacientes, desde o acolhimento até a realização das cirurgias de catarata e pterígio.

    “É recompensador ver a alegria das pessoas depois que a sua visão é restaurada, muitos destes pacientes aguardavam há muito tempo pela cirurgia de catarata e esta iniciativa proporcionará uma melhor qualidade de vida à população de Brasília”, disse Agnelo Queiroz.

    Rafael Barbosa ressaltou que a unidade oftalmológica segue o mesmo modelo da carreta da mulher, cujo objetivo é levar saúde para mais perto da população. “Temos aqui um serviço de altíssima qualidade e em alguns minutos o nosso paciente pode ter sua visão recuperada”, relata o secretário.

    Para ter acesso ao serviço, o paciente deve procurar o centro de saúde mais próximo de sua residência para que possa ser cadastrado, inserido no Sistema de Regulação (SISREG) e chamado, por telefone, para o atendimento junto à carreta. O paciente já cadastrado e que teve alteração no número de contato, deve procurar o centro de saúde mais próximo para atualização.

    Mas de acordo com Rafael Barbosa, terão prioridade os que já aguardam na fila de atendimento e também os pacientes acima de 60 anos que apresentem queixa visual. “E é uma alternativa para diminuir a demanda reprimida existente na especialidade de oftalmologia na rede pública de saúde,” ressalta.

    Como é o caso de Maria da Graças Nascimento, 60 anos, moradora de Planaltina. Ela relata que devido à hanseníase teve complicações visuais e desenvolveu a catarata. “Em 2008 eu descobri que tinha catarata, fiz a primeira cirurgia em 2010 no Hospital de Base, semana passada eu recebi uma ligação para vir até aqui. Hoje fiz a cirurgia, agora estou pronta para voltar para casa e retomar o meu trabalho como artesã,” conta com muita satisfação.

    Outra paciente que também fez a cirurgia foi Antonia Benta Oliveira, 73 anos, do PSul. Ela descobriu a catarata há quatro anos numa consulta oftalmológica e aguardava cirurgia na rede pública de saúde. “Soube que estava tendo essa carreta aqui, então ontem eu vim, fiz exames e me mandaram voltar hoje. Operei o olho esquerdo e vou aguardar para fazer o outro olho daqui a alguns dias”, relata.

    Procedimentos:

    Os pacientes que procuram a carreta oftalmológica (ou da visão como alguns estão chamando) são atendidos por ordem de chegada. Fazem um cadastro, em seguida fazem alguns exames e são encaminhados para consulta com oftalmologista. São cinco consultórios.

    Dependendo do problema apresentado, o paciente é orientado a procurar o serviço de saúde mais próximo da sua casa para dar continuidade ao tratado, ou, é encaminhado para realizar a cirurgia de catarata ou pterígio. Uma carreta foi montada com estrutura de centro cirúrgico e três procedimentos são realizados simultaneamente. Um anestesista dá suporte à operação, que é realizada em poucos minutos.

    O paciente que passa pela cirurgia de catarata recebe óculos escuros para evitar a claridade, o colírio que deve usar conforme orientação médica e retorna no dia seguinte para avaliação pós-operatória.

     

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    Deve ler

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