Preocupação com saúde, transporte e segurança está em primeiro lugar. Mas há espaço também para pensar em tecnologia
Helena Mader
Governador Agnelo, senador Rollemberg e Pitiman
A campanha eleitoral começa em 5 de julho e, só depois dessa data, os candidatos ao Governo do Distrito Federal poderão confrontar suas propostas publicamente, tentando ganhar o voto dos eleitores. Mas, como nos bastidores, a corrida ao Palácio do Buriti já começou, as legendas já têm prontos os esboços dos planos de governo, com ideias para melhorar o Distrito Federal.
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O PT formou uma comissão liderada pela deputada Arlete Sampaio e pelos petistas Chico Machado e Chico Floresta para elaborar o plano de governo da candidatura à reeleição. “Nós queremos que o programa seja construído em três dimensões para retratarmos como recebemos o GDF há quase quatro anos; o presente, com tudo o que fomos capazes de fazer; e o futuro, com as metas e projetos que temos para o próximo mandato”, comenta Arlete. O eixo do trabalho é destacar avanços do governo e mostrar as metas de avançar nas principais áreas, em caso de vitória nas urnas. A proposta petista é dividida em cinco grandes eixos.
A primeira área é relacionada ao aumento da transparência e da participação popular. “Nossa proposta é de fortalecimento do orçamento participativo e dos conselhos. Já houve uma forte retomada, os conselhos estavam destroçados. Mas queremos aprofundar esse trabalho e melhorar as relações com os movimentos sociais”, explica Arlete Sampaio.
O segundo eixo é o do desenvolvimento urbano e da mobilidade; e o terceiro detalha as propostas da área social, que inclui setores como saúde e educação. Nesses segmentos, o PT deve prometer a universalização da educação em tempo integral e do ensino infantil, colocar em prática o projeto da universidade pública do Distrito Federal e estender a atenção primária da saúde.