Durante 14 anos ele foi do diretor-geral do Senado. Agaciel Maia entrou no Congresso como datilógrafo no final da década de 1970. Galgou alguns postos desde então e tornou-se em 1995 o servidor mais poderoso do Senado. Foi nomeado naquele ano para o cargo de diretor-geral pelo então presidente da Casa, José Sarney.
Ao entregar o cargo em março de 2009, após as acusações de que teria escondido da Justiça a propriedade de uma casa avaliada em cerca de R$ 5 milhões, Agaciel Maia reafirmou sua inocência e disse que não quer ser “empecilho” para as investigações na Casa.
“Mostrei documentos, declarações de imposto de renda e todas as certidões que provam que não há nada contra mim. Mas, por mais que eu mostre que eu não fiz nada de errado, que sou um servidor honesto e probo, existe uma coloração política em cima de tudo isso. Não vou ser motivo de desagregação político-partidária nesta Casa, até porque não tenho importância para isso”, afirmou.
Agaciel admitiu que não transferiu o imóvel para o seu nome, mas apresentou sua declaração ao Imposto de Renda que inclui a residência entre os seus bens. Ele afirmou que declarou o imóvel ao Fisco em 1996 porque não poderia “esconder a casa onde mora”.
Filiado ao PTC/DF, Agaciel Maia é candidato a deputado distrital e já aparece bem nas pesquisas de opinião, e no partido é tido como eleito.
Para o presidente do PTC, Omar Nascimento, não existe nada contra a candidatura de Agaciel, a não ser “especulação”. “Maciel é competente, experiente e será o melhor deputado distrital da história da Câmara Legislativa”, afirmou Nascimento.