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    Caixa-preta do TSE precisa ser aberta após constatação de crime

    Após a denúncia feita pela campanha do presidente Jair Bolsonaro sobre o número de inserções nas rádios ser menor do que os de seu opositor Lula (PT), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) achou um culpado: exonerou o servidor Alexandre Gomes Machado, assessor de gabinete da Secretaria Judiciária da Secretaria-Geral da Presidência. Ele foi substituído por André Barbosa dos Santos.

    A campanha do presidente afirma que diversas inserções deixaram de ser veiculadas em rádios. O ministro das Comunicações, Fábio Faria, e o chefe de comunicação da campanha de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, deram entrevista a jornalistas para falar sobre o tema.

    Os advogados do chefe do Executivo classificam o fato como “gravíssimo, capaz de efetivamente assentar a ilegitimidade do pleito”. Bolsonaro pediu ao TSE a “imediata suspensão da propaganda de rádio” da coligação do petista.

    Em depoimento à PF, o servidor responsável pelo Pool de emissoras do TSE afirmou que vinha desde 2018 relatando a necessidade de fiscalização e que foi demitido sem explicações após repassar a reclamação de uma rádio dizendo que mais de 100 inserções foram suprimidas. Em 30 minutos o cara foi escoltado para fora do TSE!

    A exoneração do servidor do TSE responsável pelas inserções de rádio é a confirmação pelo próprio Tribunal Superior Eleitoral de que algo de errado aconteceu. A democracia exige mais respostas. Ele recebeu ordens de quem? Por que o PT foi beneficiado?

    E aí, já apreenderam o celular e o computador do funcionário do TSE exonerado? Já bloquearam suas contas? Já quebraram os sigilos dele? Porque no caso dos empresários conservadores do grupo de WhatsApp isso rolou rapidinho.

     

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