Em 27 de novembro de 2009 o Distrito Federal virou notícia nacional com a deflagração da Operação Caixa de Pandora que atingiu em cheio o então governo de José Roberto Arruda e o DEM.
De lá pra cá, inexplicavelmente o caso não colocou ninguém atrás das grades e Arruda continua livre, leve e solto e indiretamente comanda a poderosa SEDES (ex-Sedest) e o mandato da esposa, a deputada federal Flávia Arruda. Por quê o judiciário brasiliense é tão lento neste caso vergonhoso de corrupção?
43 réus ainda aguardam o desfecho de 24 ações penais em primeira instância e de 17 processos de improbidade administrativa. Além disso, outros três réus com condenação na Justiça Federal aguardam análise de recursos e dois foram absolvidos. E lá se vão dez anos…
Naquele governo, Arruda mantinha ótima relação com o judiciário, inclusive com nomeações de familiares de alguns desembargadores em cargos no GDF. Seria essa é razão de letargia do judiciário brasiliense em relação ao maior escândalo de corrupção da história do DF?
Enquanto isso, os corruptos se divertem.