Presidente afastou a possibilidade de sofrer um impeachment e afirmou que não poderia ficar à mercê de chantagem
MICHAEL MELO/METRÓPOLES
Sem citar antecessores que tiveram os mandatos cassados, Bolsonaro afirmou que não houve casos de corrupção no governo e não praticou pedaladas fiscais. Além disso, defendeu que impeachment depende de vontade popular e que ele conta com o apoio da população.
“Impeachment só pode ocorrer se o povo estiver favorável. Não pode o chefe do Executivo ficar à mercê de chantagem. Seria um golpe se isolassem o presidente por interesses outros que não fossem republicanos”, disse ao jornalista.
Bolsonaro subiu o tom contra o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). O chefe do Palácio do Planalto ameaçou revidar as “pancadas” que tem levado dos chefes do Legislativo.
“Grande parte da mídia, chefes do Legislativo e alguns governadores estão batendo o tempo todo. Estou há 15 meses calado, apanhando, agora vou falar”, afirmou nesta segunda-feira (16/03).